Avaliação físico-química, microbiológica e reológica de bebida láctea e leite fermentado adicionados de probióticos

Autores

  • Thiago Meurer Cunha Universidade Federal de Santa Catarina
  • Fabiane Picinin de Castro Universidade Federal de Santa Catarina
  • Pedro Luiz Manique Barreto Universidade Federal de Santa Catarina
  • Honório Domingos Benedet Universidade Federal de Santa Catarina
  • Elane Schwinden Prudêncio Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2008v29n1p103

Palavras-chave:

Soro de queijo, Fermentação, Composição centesimal, Alimento funcional, Viscosidade.

Resumo

Bebida láctea (amostra 1), com 70 % de leite e 30 % de soro de queijo, e leite fermentado (amostra 2), com 100% de leite, adicionados de Lactobacillus acidophilus La-5, Bifidobacterium Bb-12 e Streptococcus thermophilus, foram avaliados quanto à composição físico-química, contagem de células viáveis de bactérias probióticas e medidas reológicas, nas temperaturas de 2,0 ± 0,1ºC; 4,0 ± 0,1 ºC; 6,0 ± 0,1 ºC e 8,0± 0,1 ºC. A adição de soro resultou em uma bebida láctea com menores teores (p < 0,05) de sólidos totais (18,08 ± 0,08 % m/m), proteínas (2,23 ± 0,10 % m/m), lipídios (1,91 ± 0,02 % m/m) e valor calórico (79,27 ± 0,37 Kcal/100 g), quando comparados aos teores apresentados no leite fermentado, respectivamente iguais a 19,44 ± 0,02 % m/m; 2,80 ± 0,23 % m/m; 3,03 ± 0,08 % m/m e 90,47 ± 0,53 Kcal/100 g. Já, os teores de cinzas, carboidratos, acidez e pH da bebida láctea e do leite fermentado não diferiram (p > 0,05). De acordo com a legislação brasileira, a bebida láctea e o leite fermentado foram considerados probióticos (> 106 UFC/mL). As duas amostras (1 e 2) comportaram-se como fluidos pseudoplásticos, confirmando o comportamento não-Newtoniano e apresentaram tixotropia. Os valores para a energia de ativação foram iguais a 1,89 Kcal.mol-1, para a bebida láctea, e 1,84 Kcal.mol-1, para o leite fermentado, indicando que a energia de ativação não foi influenciada pelo teor de soro empregado, bem como a temperatura também não teve influencia sobre a viscosidade aparente das amostras 1 e 2.

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Biografia do Autor

Thiago Meurer Cunha, Universidade Federal de Santa Catarina

Farmacêutico(a)-Bioquímico(a), Mestrando(a) em Ciência dos Alimentos (CAL/CCA/UFSC).

Fabiane Picinin de Castro, Universidade Federal de Santa Catarina

Farmacêutico(a)-Bioquímico(a), Mestrando(a) em Ciência dos Alimentos (CAL/CCA/UFSC).

Pedro Luiz Manique Barreto, Universidade Federal de Santa Catarina

Farmacêutico-Bioquímico, Doutor em Química (UFSC), Docente do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina.

 

 

 

 

Honório Domingos Benedet, Universidade Federal de Santa Catarina

Farmacêutico–Bioquímico, Doutor em Ciência de alimentos (FEAA/UNICAMP), Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Alimentos do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina.

 

 

 

 

Elane Schwinden Prudêncio, Universidade Federal de Santa Catarina

Engenheira de Alimentos, Doutora em Ciência de Alimentos (CAL/CCA/UFSC), Docente do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2008-08-30

Como Citar

Cunha, T. M., Castro, F. P. de, Barreto, P. L. M., Benedet, H. D., & Prudêncio, E. S. (2008). Avaliação físico-química, microbiológica e reológica de bebida láctea e leite fermentado adicionados de probióticos. Semina: Ciências Agrárias, 29(1), 103–116. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2008v29n1p103

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