Análise quantitativa de medula óssea em cães pancitopênicos

Autores

  • Angela Ferronato Girardi Universidade Federal de Mato Grosso
  • Amanda Noéli da Silva Campos Universidade Federal de Mato Grosso
  • Caroline Argenta Pescador Universidade Federal de Mato Grosso
  • Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida Universidade Federal de Mato Grosso
  • Adriane Jorge Mendonça Universidade Federal de Mato Grosso
  • Luciano Nakazato Universidade Federal de Mato Grosso
  • Anderson Castro Soares de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso
  • Valeria Régia Franco Sousa Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3639

Palavras-chave:

Citologia, Canino, Citopenia, Hemoparasitas, Mielograma.

Resumo

A pancitopenia pode estar associada a distúrbios intra e extra medulares. Quando a etiologia não é óbvia, o exame da medula óssea é necessário. Este estudo tem como objetivo relatar e discutir alterações quantitativas na medula óssea e suas causas em cães com pancitopenia. De 65 cães pancitopêncicos atendidos durante um período de 13 meses consecutivos, foram realizados aspirados de medula óssea, corados com Giemsa, e observados em microscopia de luz. Quinhentas células foram observadas para contagem diferencial, razão mieloide: eritróide, celularidade, megacariócitos e exame parasitológico direto. Os dados foram avaliados pelo teste estatístico Qui-quadrado. Hemograma de 3120 caninos com diversas alterações clínicas foram analisadas para identificar a pancitopenia, encontrada em 167 (5,4%) cães. A interpretação das características quantitativas foi realizada a partir do esfregaço de medula óssea em 65 cães pancitotopênicos e a etiologia foi estabelecida em 40 (61,5%), incluindo infecção por E. canis e L. chagasi, anemia aplástica idiopática, insuficiência renal crônica e co-infecções. Em 17 (26,2%) cães não foram observadas alterações medulares. A alteração de medula óssea mais observada foi a hipoplasia mielóide e eritróide em 17 (26.2%) cães, seguido pela hiperplasia mielóide e eritróide (24.6%). A associação do mielograma ao hemograma permitiu a identificação de achados medulares e sua participação na ocorrência de casos de pancitopenia. O número de casos resultantes de doenças infecciosas foi de 38 (58,5%) em caninos avaliados: número significativo devido à característica endêmica da região do estudo.

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Biografia do Autor

Angela Ferronato Girardi, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Amanda Noéli da Silva Campos, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente de Graduação em Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil. Voluntária de Iniciação Científica.

Caroline Argenta Pescador, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Adriane Jorge Mendonça, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Luciano Nakazato, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Anderson Castro Soares de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Valeria Régia Franco Sousa, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

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Publicado

2017-11-23

Como Citar

Girardi, A. F., Campos, A. N. da S., Pescador, C. A., Almeida, A. do B. P. F. de, Mendonça, A. J., Nakazato, L., Oliveira, A. C. S. de, & Sousa, V. R. F. (2017). Análise quantitativa de medula óssea em cães pancitopênicos. Semina: Ciências Agrárias, 38(6), 3639–3646. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3639

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