Anticorpos anti-Rickettsia rickettsii em capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766) de uma de uma região agrícola de Araras, São Paulo, Brasil

Autores

  • Filipe Corrêa Pacheco Universidade Paranaense
  • Jonas Moraes Filho Universidade de Santo Amaro
  • Vlamir José Rocha Universidade Federal de São Carlos
  • Bruno Rodrigues Sampieri Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquista Filho
  • Melissa Marchi Zaniolo Universidade Paranaense
  • José Ricardo Pachaly Universidade Paranaense
  • Luciana Kazue Otutumi Universidade Paranaense
  • Odilon Vidotto Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelo Bahia Labruna Universidade de São Paulo
  • Daniela Dib Gonçalves Universidade Paranaense

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2543

Palavras-chave:

Carrapatos, Diagnóstico sorológico, Febre maculosa, Humano, Zoonose.

Resumo

A febre maculosa é uma doença infecciosa, causada por rickéttsias do Grupo da Febre Maculosa, que geralmente se desenvolve em caráter endêmico e tem como principal agente etiológico Rickettsia rickettsii. Apresenta elevadas taxas de letalidade no Brasil, e a transmissão do agente ao homem ou animal ocorre pela picada de carrapatos infectados. A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é um importante reservatório de Rickettsia spp., e por meio de infecção experimental demonstrou-se sua capacidade de mantê-la circulante no organismo, sem apresentar sinais clínicos da doença. Considerando o elevado potencial zoonótico e os prejuízos causados na saúde única por esse agente, este trabalho teve o objetivo de detectar anticorpos anti-Rickettsia rickettsii em capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) de um bosque urbano de Araras, São Paulo, Brasil. Foi utilizada a técnica de imunofluorescência indireta (IFA) para detectar anticorpos anti-R. rickettsii. Das 28 amostras de soro testadas na IFA, 18 (64,28%) foram consideradas reagentes com títulos de anticorpos variando de 256 a 2048, sendo que sete (38,88%) amostras apresentaram títulos de 256, três (16,67%) títulos de 512, cinco (27,78%) títulos de 1024 e três (16,67%) títulos de 2048 e não foi possível a associação da variável sexo (p?0.05) com os resultados sorológicos para Rickettsia rickettsii. Outros estudos serão necessários para esclarecer que títulos sorológicos na IFA podem assegurar a positividade da infecção na capivara, a partir de avaliação clínica e laboratorial frente à rickettsemia, e estabelecer a relação entre títulos e a cronicidade da doença. Isso decorre da possibilidade de ocorrência de reações cruzadas com outras espécies de rickéttsias dos mesmos subgrupos, levando à necessidade da realização de testes moleculares para se confirmar o diagnóstico para a enfermidade.

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Biografia do Autor

Filipe Corrêa Pacheco, Universidade Paranaense

Discente de Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Paranaense, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Jonas Moraes Filho, Universidade de Santo Amaro

Médico Veterinário, Dr., Universidade de Santo Amaro, UNISA, São Paulo, SP, Brasil.

Vlamir José Rocha, Universidade Federal de São Carlos

Biólogo, Dr., Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, Araras, SP, Brasil.

Bruno Rodrigues Sampieri, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquista Filho

Biólogo, Discente de Doutorado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquista Filho, UNESP, São Paulo, SP, Brasil.

Melissa Marchi Zaniolo, Universidade Paranaense

Médica Veterinária, Discente de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, Universidade Paranaense, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

José Ricardo Pachaly, Universidade Paranaense

Médico Veterinário, Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Luciana Kazue Otutumi, Universidade Paranaense

Médico Veterinário, Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

Odilon Vidotto, Universidade Estadual de Londrina

Prof., Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Marcelo Bahia Labruna, Universidade de São Paulo

Médico Veterinário, Dr., Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Daniela Dib Gonçalves, Universidade Paranaense

Médico Veterinário, Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal com Ênfase em Produtos Bioativos, UNIPAR, Umuarama, PR, Brasil.

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Publicado

2017-08-25

Como Citar

Pacheco, F. C., Moraes Filho, J., Rocha, V. J., Sampieri, B. R., Zaniolo, M. M., Pachaly, J. R., Otutumi, L. K., Vidotto, O., Labruna, M. B., & Gonçalves, D. D. (2017). Anticorpos anti-Rickettsia rickettsii em capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766) de uma de uma região agrícola de Araras, São Paulo, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 38(4Supl1), 2543–2550. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2543

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