Efeito da conservação de tecido ovariano em extrato de Morus nigra sobre a morfologia e fragmentação de DNA de folículos pré-antrais ovinos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1973Palavras-chave:
Ovino, Oócito, Pré-antral, HPLC, Planta Medicinal.Resumo
Este estudo demonstrou o efeito do extrato das folhas de Morus nigra durante o transporte na sobrevivência e apoptose de folículos pré-antrais in vitro. A CLAE (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) foi usada para determinar a impressão digital cromatográfica do extrato etanólico. Foram coletados 4 pares de ovários de 4 ovelhas. O córtex ovariano foi fragmentado e um dos fragmentos foi fixado em formaldeído tamponado a 10% e destinado à histologia clássica e análise de TUNEL (controle fresco). Os demais fragmentos foram colocados em Meio Essencial Mínimo (MEM - meio controle) ou extrato de M. nigra (0,025, 0,05 ou 0,1 mg/mL) e conservados (simulando transporte) à 4 ºC por 6, 12 ou 24 h. Os fragmentos conservados (6h) também foram destinados à análise histológica e de TUNEL. A análise de CLAE confirmou a presença de compostos antioxidantes (rutina, isoquercetina e canferitrina) no extrato. Houve uma redução (P < 0,05) na percentagem de folículos pré-antrais morfologicamente normais após conservação em todos os tratamentos em comparação com o controle fresco. A percentagem de folículos pré-antrais normais após conservação em M. nigra a 0,05 mg/mL por 6 h foi maior (P < 0,05) do que em MEM ou M. nigra a 0,025 mg/mL e similar (P > 0,05) ao extrato a 0,1 mg/mL. A apoptose aumentou (P < 0,05) após conservação durante 6 horas em todos os tratamentos em comparação com o controle fresco. Além disso, as células TUNEL positivas diminuíram (P < 0,05), após conservação em 0,05 ou 0,1 mg/mL de M. nigra em comparação com MEM ou 0,025 mg/mL de M. nigra. Em conclusão, 0,05 mg/mL de M. nigra pode ser usado como meio de conservação de tecido ovariano ovino a 4 °C durante até 6 h.Métricas
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