Pasteurização de turfa brasileira para o cultivo de Agaricus brasiliensis
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4Sup1p1331Palavras-chave:
Eficiência biológica, Moscas, Cogumelo, Fluxo de produção.Resumo
Agaricus brasiliensis é um basidiomiceto originário do Brasil, produzido e consumido mundialmente como alimento terapêutico. A camada de cobertura é uma das mais importantes etapas do cultivo de A. brasiliensis, sendo a turfa européia a mais utilizada para este fim. Apesar da importância deste material no cultivo de cogumelos, a sua importação implica em riscos de introdução de organismos exóticos. Alternativas como a turfa brasileira são pouco exploradas pelos produtores brasileiros. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a turfa brasileira, com e sem pasteurização, como camada de cobertura no cultivo de A. brasiliensis. O fungo foi inicialmente cultivado em grãos de trigo e transferido para o substrato preparado pelo método de compostagem tradicional. Após a completa colonização do substrato, foi adicionada a camada de cobertura (turfa brasileira) pasteurizada ou não pasteurizada. Conclui-se que a pasteurização da camada de cobertura aumenta em 30% a produção de basidiocarpos em 65 dias de cultivo. Para a produção até 30 dias de cultivo não há diferença entre a turfa pasteurizada e não pasteurizada, porém o uso da turfa não pasteurizada aumenta a quantidade de moscas no cultivo e induz a produção de cogumelos de fluxos irregulares ou indefinidos, diferentemente da turfa pasteurizada, que mantém um fluxo de produção regular.
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