Caracterização fenotípica de germoplasma de açaizeiro nos territórios do Arquipélago do Marajó e do Baixo Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1737Palavras-chave:
Euterpe oleracea, Germoplasma, Descritores, Diversidade, Melhoramento vegetal.Resumo
O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira nativa da região amazônica, de grande importância alimentar e, recentemente, devido à descoberta de suas propriedades nutracêuticas, está estimulando a produção racional em áreas de terra-firme. Para viabilizar essa expansão é necessário o conhecimento do seu germoplasma a fim dar suporte à implantação racional do cultivo para a produção frutos, pois trata-se de uma espécie em processo de domesticação. O objetivo deste trabalho foi avaliar e quantificar a diversidade genética entre matrizes de açaizeiro oriundas de 11 procedências do estuário amazônico, territórios do Arquipélago do Marajó e do Baixo Tocantins, baseada em caracteres fenotípicos. Foram empregados 29 descritores fenotípicos subdivididos em (i) nove relativos à planta, (ii) sete relativos ao fruto e (iii) 13 agronômicos. Foi utilizada a análise de componentes principais para avaliação da variabilidade fenotípica a partir dos dados padronizados obtidos das matrizes selecionadas. Na seleção de descritores foram empregados os métodos de seleção direta e de seleção com reanálise. A eficiência do descarte foi atestada pela comparação de grupos de dissimilaridades formados pelas 11 procedências de açaizeiros, baseados nos 29 caracteres originais e nos 23 caracteres selecionados. Os grupos foram formados utilizando a distância euclidiana média padronizada e o método de otimização de Tocher. Todas as análises foram realizadas no programa GENES. A seleção de 79,31% dos descritores utilizados, foi significativa e deve auxiliar na avaliação de germoplasma de açaizeiro para a produção de frutos. Os descritores selecionados mostram-se capazes de quantificar a diversidade fenotípica de matrizes desta espécie, agrupando-as com consistência pelo método de otimização. O método de agrupamento mostrou diferenças no número e na composição dos grupos, mesmo evidenciando baixa dissimilaridade houve presença de variabilidade entre as matrizes selecionadas.Métricas
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