Cães vacinados para leishmaniose visceral respondem sorologicamente aos antigenos de Leishmania braziliensis

Autores

  • Julia de Assis Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo
  • Silas Garcia Giori Universidade Federal do Espírito Santo
  • Sayanne Luns Hatum de Almeida Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rafael Assis de Souza Universidade Federal do Espírito Santo
  • Ana Paula Madureira Universidade Federal de São João Del-Rei
  • Marcos Santos Zanini Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p573

Palavras-chave:

Leishmaniose tegumentar, Vacinas Leishmania, Diagnóstico, ELISA, Imunoblotting.

Resumo

A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma zoonose causada por protozoários do gênero Leishmania. Existem antígenos comuns entre as várias espécies de Leishmania da América determinando reações antigênicas cruzadas o que possibilita vacinas multivalentes. Este estudo avaliou soros de cães vacinados com duas vacinas comerciais diferentes para leishmaniose visceral na indução de resposta imunitária cruzada para antígenos solúveis de Leishmania (Viannia) braziliensis. Durante o ano de 2014, 70 cães soronegativos para Leishmania spp. do município de Iúna (Espírito Santo, Brasil) foram vacinados e examinados sorologicamente por ELISA e imunoblotting utilizando o antígeno solúvel de L. braziliensis. Para 121 cães inicialmente selecionados, apenas 70 foram submetidos a vacinação porque 51 dos animais foram positivos no teste sorológico ELISA para LTA, indicando uma frequência positiva de 42,14% para os animais LTA assintomáticos. Estes setenta animais foram divididos em dois grupos de tamanhos iguais e foram aplicadas três doses de cada vacina segundo recomendações dos fabricantes. Como resultado inédito verificamos que os soros de cães imunizados com as três doses de vacinas A e B apresentaram anticorpos contra antígenos solúveis de L. (V.) braziliensis quando avaliados por ELISA e immunoblotting com 120 dias pós-vacinação. As vacinas A e B apresentaram resultados positivos com presença de anticorpos nos testes serológicos, respectivamente, 22/35 e 18/35 positivos em T1 (120 dias), enquanto que em T2 (240 dias), 7/35 e 4/35 soros positivos. Além disso, o immunoblotting permitiu diferenciar o soro de cães de diferentes vacinas e cães assintomáticos.

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Biografia do Autor

Julia de Assis Pinheiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Discente de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, CCA, UFES, Alegre, ES, Brasil.

Silas Garcia Giori, Universidade Federal do Espírito Santo

Discente, CCA, UFES, Alegre, ES, Brasil.

Sayanne Luns Hatum de Almeida, Universidade Federal do Espírito Santo

Discente de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, CCA, UFES, Alegre, ES, Brasil.

Rafael Assis de Souza, Universidade Federal do Espírito Santo

Discente de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, CCA, UFES, Alegre, ES, Brasil.

Ana Paula Madureira, Universidade Federal de São João Del-Rei

Profª, Universidade Federal de São João Del-Rei, Departamento de Engenharia de Biossistemas, São João del-Rei, MG, Brasil.

Marcos Santos Zanini, Universidade Federal do Espírito Santo

Prof., CCA, UFES, Alegre, ES, Brasil.

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Publicado

2018-03-15

Como Citar

Pinheiro, J. de A., Giori, S. G., Almeida, S. L. H. de, Souza, R. A. de, Madureira, A. P., & Zanini, M. S. (2018). Cães vacinados para leishmaniose visceral respondem sorologicamente aos antigenos de Leishmania braziliensis. Semina: Ciências Agrárias, 39(2), 573–582. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p573

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