Grão de milheto para bovinos de corte em sistema de integração lavoura e pecuária: consumo e digestibilidade

Autores

  • Marcell Patachi Alonso Universidade de São Paulo
  • Eduardo Henrique Bevitori Kling de Moraes Universidade Federal de Mato Grosso
  • Dalton Henrique Pereira Universidade Federal de Mato Grosso
  • Douglas dos Santos Pina Universidade Federal da Bahia
  • Mircéia Angele Mombach Universidade Federal de Mato Grosso
  • Alvair Hoffmann Universidade Estadual Paulista
  • Breno de Moura Gimenez Universidade Federal de Mato Grosso
  • Renan Marcelo Medeiros Sanson Prefeitura Municipal de Sinop Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n3p1471

Palavras-chave:

Níveis de Substituição, Pastagem, Seca, Suplementação.

Resumo

Objetivou-se avaliar os parâmetros nutricionais (consumo e digestibilidade) de bovinos de corte de dois grupos genéticos, alimentados com suplementos proteico-energéticos formulados a partir de diferentes níveis de substituição do milho pelo grão de milheto no período da seca. Foram utilizados 64 novilhos, não castrados, com média de idade de 20 meses e o peso corporal médio inicial de 388 ± 26 kg. A área experimental constituiu-se de quatro piquetes de aproximadamente 4,7 ha, formados com Brachiaria brizantha cv. Marandu em sistema de integração lavoura e pecuária. O experimento foi estruturado em esquema fatorial (2x4) distribuído em um delineamento experimental inteiramente casualizado, onde foram avaliados dois grupos genéticos (Mestiços e Nelore) e quatro diferentes níveis de grão de milheto (0%, 33%, 66% e 100%) em substituição ao grão de milho na formulação dos suplementos. Não houve efeito tanto para o fator grupo genético, quanto para os níveis de substituição do milho pelo grão de milheto e ao consumo de matéria seca (MS) total de pasto e dos nutrientes da dieta e para os coeficientes de digestibilidade total dos nutrientes. A concentração dietética de matéria orgânica digerida não foi influenciada pelos níveis de grão de milheto com valores de 514,88; 515,76; 516,01 e 515,98 g kg-1 de MS, respectivamente para os níveis 0%, 335, 66% e 100%. O grão de milheto como ingrediente energético de suplementos concentrados pode ser utilizado como substituto ao grão de milho de forma parcial ou total na dieta de bovinos de corte Nelores ou Mestiços em pastos formados no sistema de integração lavoura e pecuária.

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Biografia do Autor

Marcell Patachi Alonso, Universidade de São Paulo

Discente de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, ESALQ/USP, Piracicaba, SP, Brasil.

Eduardo Henrique Bevitori Kling de Moraes, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Sinop, MT, Brasil.

Dalton Henrique Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Sinop, MT, Brasil.

Douglas dos Santos Pina, Universidade Federal da Bahia

Prof., Departamento de Zootecnia, Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Mircéia Angele Mombach, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Alvair Hoffmann, Universidade Estadual Paulista

Discente de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

Breno de Moura Gimenez, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Renan Marcelo Medeiros Sanson, Prefeitura Municipal de Sinop Mato Grosso

Zootecnista, Sinop, MT, Brasil.

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Publicado

2017-06-13

Como Citar

Alonso, M. P., Moraes, E. H. B. K. de, Pereira, D. H., Pina, D. dos S., Mombach, M. A., Hoffmann, A., Gimenez, B. de M., & Sanson, R. M. M. (2017). Grão de milheto para bovinos de corte em sistema de integração lavoura e pecuária: consumo e digestibilidade. Semina: Ciências Agrárias, 38(3), 1471–1482. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n3p1471

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Seção

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