Trocas gasosas de porta-enxertos de citros em resposta a intensidade e duração do estresse salino

Autores

  • Roberta Chaiene Almeida Barbosa Universidade Federal de Campina Grande
  • Marcos Eric Barbosa Brito Universidade Federal de Campina Grande
  • Francisco Vanies da Silva Sá Universidade Federal de Campina Grande
  • Walter dos Santos Soares-Filho Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Pedro Dantas Fernandes Universidade Federal de Campina Grande
  • Luderlândio de Andrade Silva Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p725

Palavras-chave:

Citrus spp, Híbridos de Poncirus, Salinidade, Fotossíntese líquida, Tolerância.

Resumo

A salinidade do solo e da água ocasionam distúrbios fisiológicos em plantas sensíveis, a exemplo das trocas gasosas em genótipos de citros, podendo-se identificar, a partir dessas variáveis, genótipos tolerantes e a resposta das plantas à salinidade. Assim, objetivou-se avaliar a tolerância de genótipos de citros à salinidade na fase de formação de porta-enxertos. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação, no Município de Pombal, Paraíba, empregando-se o delineamento experimental de blocos casualizados com três repetições e tratamentos arranjados em esquema fatorial, 5x8, relativos à combinação de: [i] cinco níveis de salinidade da água de irrigação (0,8; 1,6; 2,4; 3,2 e 4,0 dS m-1) e [ii] oito genótipos de porta-enxertos de citros: 1. limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ (LCRSTC); 2. tangerineira ‘Sunki’ comum (TSKC) x citrumelo ‘Swingle’ (CTSW) - 028; 3. TSKC x CTSW - 033; 4. TSKC x CTSW - 041; 5. limoeiro ‘Volkameriano’ (LVK) x limoeiro ‘Cravo’ (LCR) - 038; 6. tangerineira ‘Sunki da Flórida’ (TSKFL); 7. TSKC e 8. limoeiro ‘Rugoso da Flórida’ (LRF). Avaliaram-se as trocas gasosas das plantas aos 15, 30 e 60 dias após o início da aplicação de água salina. A salinidade da água reduziu as trocas gasosas de genótipos de citros, sendo mais evidente aos 15 dias após o início do estresse. Os genótipos limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’, TSKC x CTSW – 041, LVK x LCR – 038 e o limoeiro Rugoso da Flórida têm comportamento fisiológico satisfatório durante os primeiros 30 dias de exposição ao estresse, sendo moderadamente tolerantes ao estresse salino. Os genótipos TSKC x CTSW – 033 e a tangerineira Sunki Comum são mais sensíveis à salinidade.

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Biografia do Autor

Roberta Chaiene Almeida Barbosa, Universidade Federal de Campina Grande

Técnica de Laboratório, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, CCTA, Pombal, PB, Brasil.

Marcos Eric Barbosa Brito, Universidade Federal de Campina Grande

Prof., Dr., UFCG, CCTA, Pombal, PB, Brasil, Bolsista PQ do CNPq.

Francisco Vanies da Silva Sá, Universidade Federal de Campina Grande

Discente, Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFCG, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, CTRN, Campina Grande, PB, Brasil.

Walter dos Santos Soares-Filho, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Pesquisador A, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, BA, Brasil, Bolsista PQ do CNPq.

Pedro Dantas Fernandes, Universidade Federal de Campina Grande

Prof. Dr., UFCG, CTRN, Campina Grande, PB, Brasil, Bolsista PQ do CNPq.

Luderlândio de Andrade Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Discente, Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFCG, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, CTRN, Campina Grande, PB, Brasil.

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Publicado

2017-05-03

Como Citar

Barbosa, R. C. A., Brito, M. E. B., Sá, F. V. da S., Soares-Filho, W. dos S., Fernandes, P. D., & Silva, L. de A. (2017). Trocas gasosas de porta-enxertos de citros em resposta a intensidade e duração do estresse salino. Semina: Ciências Agrárias, 38(2), 725–738. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p725

Edição

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