Nível sanguíneo de testosterona e crescimento de cordeiros castrados, não castrados e criptorquidas

Autores

  • Pablo Tavares Costa Universidade Federal de Pelotas
  • Gilson de Mendonça Universidade Federal de Pelotas
  • Rômulo Tavares Costa Universidade Federal de Pelotas
  • Fernanda Dornelles Feijó Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Antonio Wrubleski Bogacki Neto Universidade Federal de Pelotas
  • Mateus San Martins Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3715

Palavras-chave:

Castração, Criptorquidismo, Hormônio masculino, Ovis aries.

Resumo

O estudo foi realizado com objetivo de avaliar os efeitos da condição sexual nos níveis sanguíneos de testosterona e sua influência no crescimento de cordeiros. Foram utilizados 49 machos cruza Texel x Corriedale, oriundos de partos simples, divididos em três grupos: não castrados (n=16), castrados (n=17) e induzidos ao criptorquidismo (n=16), criados na região do Bioma Pampa, no Estado do Rio Grande do Sul, em condições extensivas de pastagem natural, com suplementação alimentar após o desmame. Foi utilizada a análise de variância para avaliar o efeito da condição sexual. Cordeiros não castrados e castrados apresentaram valores superiores de peso corporal entre o 35º e o 203º dia de idade, assim como no perímetro torácico e compacidade corporal. Cordeiros não castrados foram superiores aos criptorquidas na média de peso no período total. Criptorquidas apresentaram ganho médio de peso superior aos castrados entre o 203º e 259º dias. Castrados apresentaram escore de condição corporal superior, no 147º dia em relação aos criptorquidas, e no 175º e 203º dias em relação a não castrados e criptorquidas. As concentrações de testosterona sanguínea foram superiores nos não castrados e criptorquidas no 203º e 231º dias e na média geral. Conclui-se que, com o avanço da idade, a condição sexual afeta a produção hormonal de testosterona não se observando diferenças em termos de crescimento em idades jovens.

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Biografia do Autor

Pablo Tavares Costa, Universidade Federal de Pelotas

Zootecnista, M.e, Discente, Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Capão do Leão, RS, Brasil.

Gilson de Mendonça, Universidade Federal de Pelotas

Prof. Dr., Departamento de Fisiologia, UFPel, Capão do Leão, RS, Brasil.

Rômulo Tavares Costa, Universidade Federal de Pelotas

Zootecnista, Autônomo, Pinheiro Machado, RS, Brasil.

Fernanda Dornelles Feijó, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Zootecnista, M.e, Discente do Curso de Doutorado em Zootecnia, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Antonio Wrubleski Bogacki Neto, Universidade Federal de Pelotas

Discente, Curso de Graduação em Zootecnia, UFPel, Capão do Leão, RS, Brasil.

Mateus San Martins, Universidade Federal de Pelotas

Discente, Curso de Graduação em Zootecnia, UFPel, Capão do Leão, RS, Brasil.

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Publicado

2017-11-23

Como Citar

Costa, P. T., Mendonça, G. de, Costa, R. T., Feijó, F. D., Bogacki Neto, A. W., & Martins, M. S. (2017). Nível sanguíneo de testosterona e crescimento de cordeiros castrados, não castrados e criptorquidas. Semina: Ciências Agrárias, 38(6), 3715–3724. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3715

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