Prevalência da anemia infecciosa equina em haras de Minas Gerais, Brasil

Autores

  • Valéria Maria Andrade Almeida Universidade Federal de Minas Gerais
  • Cairo Henrique Sousa de Oliveira Universidade Federal de Goiás
  • Karina Silva Fiorillo Universidade Federal de Minas Gerais
  • Marilda Ferreira Martins Universidade Federal de Minas Gerais
  • Rômulo Cerqueira Leite Universidade Federal de Minas Gerais
  • Jenner Karlisson Pimenta dos Reis Universidade Federal de Minas Gerais
  • Vitor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n3p1335

Palavras-chave:

EIA, Equídeos, Epidemiologia, IDGA, ELISA.

Resumo

A criação de cavalos está em expansão no Brasil. No entanto, a anemia infecciosa equina (EIA), uma doença transmissível, incurável é um obstáculo ao desenvolvimento da indústria equidea. Dessa forma, para determinar a incidência de AIE em haras de Minas Gerais, foi realizado um levantamento sorológico para estimar a prevalência e identificar potenciais fatores de risco para a transmissão do vírus da anemia infecciosa equina (EIAV). Esta foi a segunda etapa de um estudo em curso sobre a epidemiologia da doença, que foi realizado pela primeira vez em animais de serviço. Uma amostra de 7.742 equídeos de 717 fazendas em sete regiões do Estado foi testada entre maio de 2004 e janeiro de 2006. Testes de laboratório incluindo ensaios imunoenzimáticos e a imunodifusão em gel de ágar foram conduzidos para triagem e confirmação, respectivamente. A prevalência de AIE foi estimada em 0,44% (intervalo de confiança de 95% [IC] = 0,00-0,871) ao nível de propriedade e 0,07% (IC 95% = 0,00-0,251) ao nível animal. A baixa prevalência de AIE em haras pode ser explicada pelo maior valor zootécnico de animais de raça estabulados, o que leva ao controle sorológico periódico e ao cumprimento do abate de animais positivos ao teste, a fim de manter a fazenda livre da AIE. Além disso, os cavalos de haras geralmente viajam mais e são submetidos aos controles oficiais com maior frequência do que os animais de serviço. A maior prevalência de AIE foi observada nas regiões 1 (Norte / Noroeste de Minas Gerais) e 2 (Vale do Mucuri / Jequitinhonha), com taxas de 0,34% e 0,72%, respectivamente. Esses resultados mostram que a prevalência de AIE em haras em Minas Gerais é geralmente baixa, sendo a prevalência maior na região norte do Estado (regiões 1 e 2). Um levantamento sorológico prévio sobre AIE em animais de serviço mostrou uma distribuição muito semelhante da doença em Minas Gerais. Estes resultados sugerem um padrão muito semelhante de distribuição da AIE em todo o Estado, independentemente do valor zootécnico, mas as regiões norte / noroeste têm uma prevalência maior do que as regiões do sul.

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Biografia do Autor

Valéria Maria Andrade Almeida, Universidade Federal de Minas Gerais

M.e em Ciência Animal, Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Cairo Henrique Sousa de Oliveira, Universidade Federal de Goiás

Prof. Adjunto, Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Karina Silva Fiorillo, Universidade Federal de Minas Gerais

M.e em Ciência Animal, Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Marilda Ferreira Martins, Universidade Federal de Minas Gerais

M.e em Ciência Animal, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Rômulo Cerqueira Leite, Universidade Federal de Minas Gerais

Prof. Titular, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da Escola de Veterinária, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Jenner Karlisson Pimenta dos Reis, Universidade Federal de Minas Gerais

Prof. Titular, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da Escola de Veterinária, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Vitor Salvador Picão Gonçalves, Universidade de Brasília

Prof. Associado, Universidade de Brasília, UNB, Brasília, DF, Brasil.

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Publicado

2017-06-13

Como Citar

Almeida, V. M. A., Oliveira, C. H. S. de, Fiorillo, K. S., Martins, M. F., Leite, R. C., Reis, J. K. P. dos, & Gonçalves, V. S. P. (2017). Prevalência da anemia infecciosa equina em haras de Minas Gerais, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 38(3), 1335–1346. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n3p1335

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