Avaliação da taxa de prenhez de vacas Nelore lactantes e não lactantes submetidas à inseminação artificial em tempo-fixo a base de progesterona injetável
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1991Palavras-chave:
Progesterona Injetável, Vaca lactante, Vaca não lactante, Sincronização da ovulação, Taxa de prenhez.Resumo
Em bovinos a maioria dos protocolos de inseminação artificial em tempo-fixo (IATF) utiliza a progesterona (P4) como base hormonal para a sincronização do estro. A utilização de uma fonte de P4 injetável para este controle do ciclo estral poderia ser uma estratégia farmacológica interessante, devido à praticidade de uma aplicação parenteral. O efeito da P4 injetável no controle da dinâmica folicular em bovinos tem sido pouco estudado, e até o momento, não há estudos que investigaram o efeito da P4 injetável na fertilidade de vacas submetidas à IATF. O objetivo do presente estudo foi avaliar a taxa de prenhez de vacas Nelore em lactação e não lactantes, submetidas a um protocolo de IATF a base de P4 injetável. Neste estudo, foi demonstrado que das 422 vacas não lactantes, 162 (38,3%) tornaram-se gestantes 60 dias após a IATF. No lote de vacas lactantes (N = 516), 166 (32,1%) estavam prenhes após a sincronização com protocolo hormonal à base de P4 injetável. A proporção de vacas gestantes lactantes e não lactantes foram comparadas pelo teste do Qui-Quadrado adotando nível de significância quando p < 0,05. A taxa de prenhez de vacas submetidas à IATF com P4 injetável foi influenciada pelo status lactacional. Vacas lactantes apresentaram menor desempenho reprodutivo, possivelmente devido a maior exigência nutricional. No entanto, o uso da P4 injetável mostrou resultados promissores, podendo ser uma estratégia interessante em rebanhos em larga escala.Métricas
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