Efeito do extrato aquoso de cúrcuma (Curcuma longa) em Xanthomonas axonopodis pv. manihotis
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n1p13Palavras-chave:
Bacteriose da mandioca, Controle alternativo, Planta medicinal.Resumo
Avaliou-se o controle in vitro de Xanthomonas axonopodis pv. manihotis mediante o uso de extrato aquoso de quatro genótipos de cúrcuma provenientes de cultivos de Jaboticabal-SP, Mara Rosa-GO, Maringá-PR e Mercedes-PR, bem como o efeito curativo, através do tratamento de manivas de mandioca infectadas com o patógeno e plantio em condições de campo. No experimento in vitro, o extrato de cúrcuma causou inibição total do crescimento da bactéria, na concentração de 10%, para o material proveniente de Mercedes, enquanto que, para a cúrcuma de Jaboticabal, houve controle total a 15% e o de Mara Rosa a 20%. A cúrcuma proveniente de Maringá não inibiu totalmente o crescimento, em nenhuma das concentrações utilizadas. No experimento in vivo, o brotamento das plantas foi pouco, devido ao grau de infecção das manivas. O extrato bruto de cúrcuma a 10% proveniente de Mercedes foi prejudicial para a mandioca em condição de campo, reduzindo o estande em relação aos tratamentos controle. Possivelmente, houve ação tóxica direta sobre a fisiologia da planta ou indução de suscetibilidade. Na concentração de 1% da cúrcuma proveniente de Maringá, não houve diferença estatística em relação às testemunhas, para o parâmetro estande de plantas. O controle químico utilizado não foi eficiente, pois se comportou igual à testemunha água. Com relação à severidade e à produtividade não se observaram diferenças significativas entre os tratamentos. Os resultados indicam que, embora haja atividade antibacteriana a X. axonopodis pv. manihotis, os extratos de cúrcuma, nas concentrações utilizadas, não apresentam efeito curativo em manivas de mandioca infectadas pelo patógeno.
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