Análise multivariada do teor de lactose do leite de vacas Holandês e Jersey

Autores

  • Dileta Regina Moro Alessio Universidade do Estado de Santa Catarina
  • André Thaler Neto Universidade do Estado de Santa Catarina
  • João Pedro Velho Universidade Federal de Santa Maria
  • Ildemar Brayer Perreira Associação Catarinense de Criadores de Bovinos
  • David José Miquelluti Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Deise Aline Knob Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Claudineli Gasparini da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2641

Palavras-chave:

Análise de agrupamento, Análise de correspondência, Composição do leite, Contagem de células somáticas, Fatorial.

Resumo

Objetivou-se avaliar os fatores que influenciam a variação de lactose do leite bovino em rebanhos sobre controle leiteiro, através do emprego de análise multivariada. Os dados de controle leiteiro de 73 rebanhos do estado de Santa Catarina foram disponibilizados pela Associação Catarinense de Criadores de Bovinos (ACCB), totalizando 46.242 controles mensais de vacas das raças Holandês (58,5%) e Jersey (41,5%) no período de 2009 a 2012. Os dados de foram avaliados através de análise multivariada, utilizando análise de correspondência múltipla, fatorial e análise de agrupamento. O teor de lactose apresentou relação com a contagem de células somáticas e ordem de parto, enquanto raça, produção de leite, teor de gordura e proteína não apresentaram relação com teor de lactose. A análise de agrupamento revelou um grupo formado por vacas de ambas as raças com baixo teor de lactose (4,19 %), contagem de células somáticas alta (5,82), e paridade mais elevada (2,50), contrastando com outros dois grupos, cada um com valores médios característicos para as raças Holandês e Jersey, respectivamente. A análise de vacas sem mastite subclínica ( < 200.000 células somáticas mL-1) demonstra que a relação de paridade com o nível de lactose é independente do efeito da contagem de células somáticas. Os valores inferiores a 4,4% de lactose foram observados no outono. O teor de lactose do leite é influenciado pela contagem de células somáticas e paridade, com variação sazonal, mas não está relacionada a raça, produção de leite, teor de gordura e de proteína do leite.

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Biografia do Autor

Dileta Regina Moro Alessio, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

André Thaler Neto, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof. Associado, Departamento de Produção Animal e Alimentos, Faculdade de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC, Lages, SC, Brasil.

João Pedro Velho, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Adjunto, Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas, Campus Palmeira das Missões, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Palmeira das Missões, RS, Brasil.

Ildemar Brayer Perreira, Associação Catarinense de Criadores de Bovinos

Médico Veterinário, Associação Catarinense de Criadores de Bovinos, ACCB, Concórdia, SC, Brasil.

David José Miquelluti, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof. Titular Departamento de Solos e Recursos Naturais, Faculdade de Agronomia, Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Deise Aline Knob, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Claudineli Gasparini da Silva, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

Alessio, D. R. M., Thaler Neto, A., Velho, J. P., Perreira, I. B., Miquelluti, D. J., Knob, D. A., & Silva, C. G. da. (2016). Análise multivariada do teor de lactose do leite de vacas Holandês e Jersey. Semina: Ciências Agrárias, 37(4Supl1), 2641–2652. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2641

Edição

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