Lesões esplênicas observadas em 71 cães esplenectomizados: um estudo retrospectivo

Autores

  • Elisângela Olegário da Silva Universidade do oeste Paulista
  • Giovana Wingeter Di Santis Universidade Estadual de Londrina
  • Selwyn Arlington Headley Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p3181

Palavras-chave:

Achados histopatológicos, Alterações esplênicas, Cães.

Resumo

O baço de cães é frequentemente afetado por alterações locais ou de origem sistêmica. A dificuldade em associar achados clínicos e macroscópicos contribuem para a escolha da esplenectomia total com principal tratamento, levando a um comprometimento das funções imune e hematopoiética. O principal objetivo deste estudo foi avaliar os achados patológicos no baço de cães esplenectomizados durante 2008 a 2014 em um Hospital Escola Veterinário. Dos 71 casos analisados, 97% (69/71) dos cães foram submetidos à esplenectomia total e 3% (2/71) à esplenectomia parcial. Em 45 (63.4%) casos, o diagnóstico histopatológico foi de alterações não-neoplásicas; somente 36,6% (26/71) tinham neoplasia esplênica. As principais alterações não-neoplásicas observadas foram hiperplasia nodular 24,4% (11/45), infarto 22,3% (10/45) e hematoma 20% (9/45). Os tumores mais frequentes foram hemangiossarcoma 50% (13/26), sarcoma histiocítico 23% (6/26) e linfoma esplênico 11.5% (3/26). Os métodos clínicos utilizados para diagnóstico foram ultrassonografia 88% (63/71), radiografia 2.8% (2/71) e laparatomia exploratória. Em 4,2% (3/71), as alterações esplênicas foram observadas durante ovariohisterectomia terapêutica. Os resultados do presente estudo evidenciam uma prevalência de alterações benignas no baço de cães esplenectomizados, associada com uma alta incidência de esplenectomias totais realizadas, indicam uma dificuldade dos médicos veterinários em reconhecer as diferentes lesões que podem acometer o baço.

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Biografia do Autor

Elisângela Olegário da Silva, Universidade do oeste Paulista

Profa M.e, Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Giovana Wingeter Di Santis, Universidade Estadual de Londrina

Profa Dra, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Selwyn Arlington Headley, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr., Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense, Universidade Estadual de Londrina

Profa Dra, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, UEL, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2016-10-26

Como Citar

Silva, E. O. da, Di Santis, G. W., Headley, S. A., & Bracarense, A. P. F. R. L. (2016). Lesões esplênicas observadas em 71 cães esplenectomizados: um estudo retrospectivo. Semina: Ciências Agrárias, 37(5), 3181–3188. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p3181

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