Genotipificação de Malassezia pachydermatis através da técnica de RAPD

Autores

  • Franciele Cristina Kagueyama Universidade Federal de Mato Grosso
  • Danny Franciele Dias Moraes Universidade Federal de Mato Grosso
  • Janaina Marcela Assunção Rosa Universidade Federal de Mato Grosso
  • Alessandra Tammy Hayakawa Ito Universidade Federal de Mato Grosso
  • Aline de Jesus da Silva Universidade Federal de Mato Grosso
  • Gabriela Cardoso Batista Universidade Federal de Mato Grosso
  • Luciano Nakazato Universidade Federal de Mato Grosso
  • Valéria Dutra Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p3173

Palavras-chave:

Malassezia pachydermatis, PCR, RAPD.

Resumo

A levedura Malassezia pachydermatis é de importância na medicina humana e veterinária por se apresentar de forma comensal e por vezes sob a forma patogênica. Em animais, causa principalmente otites e dermatites e em humanos acomete principalmente pacientes imunocomprometidos e neonatos, causando desde pustulose simples, dermatite seborréica, pitiríase versicolor até fungemia. Este trabalho teve como objetivo analisar o polimorfismo genômico de amostras de M. pachydermatis nas 208 amostras das espécies Canis familiaris (cão doméstico), 03 amostras de Felis catus (gato doméstico) e 03 amostras de Myrmecophaga tridactyla (tamanduá bandeira). As 214 amostras coletadas foram cultivadas em agar Sabouraud acrescido de cloranfenicol (100mg/l) e incubados a 37°C, por um período de sete à dez dias. Os 166 isolados morfologicamente compatíveis com a levedura foram processados para extração do ácido desoxirribonucleico (DNA) e realização da Reação em cadeia pela polimerase (PCR) com oligonucleotídeos específicos para região ITS (Internal Trancribed Spacer) da levedura M. pachydermatis. Quando submetidos à PCR, 07 (4.21%) foram negativas e 159 (95. 79%) tiveram identificação positivas. Das 159 amostras positivas, 102 (64.15%) eram oriundas de animais com sinais clínicos e 57 (35,85%) sem sinais clínicos. Destes, 57 isolados com e sem sinais clínicos, confirmados na PCR foram submetidos a técnica de RAPD-PCR, sendo distribuídos em 4 padrões genéticos. A maioria dos animais doentes foi classificada nos tipos I e II, enquanto os saudáveis no tipo III; no tipo IV houve equivalência entre os isolados, sugerindo diferenças na patogenicidade dos isolados.

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Biografia do Autor

Franciele Cristina Kagueyama, Universidade Federal de Mato Grosso

Residente Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Danny Franciele Dias Moraes, Universidade Federal de Mato Grosso

M.e, Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Janaina Marcela Assunção Rosa, Universidade Federal de Mato Grosso

Residente Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Alessandra Tammy Hayakawa Ito, Universidade Federal de Mato Grosso

Residente Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Aline de Jesus da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, Estagiárias, Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Gabriela Cardoso Batista, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, Estagiárias, Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Luciano Nakazato, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof. Dr., Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Valéria Dutra, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa Dra, Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

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Publicado

2016-10-26

Como Citar

Kagueyama, F. C., Moraes, D. F. D., Rosa, J. M. A., Ito, A. T. H., Silva, A. de J. da, Batista, G. C., Nakazato, L., & Dutra, V. (2016). Genotipificação de Malassezia pachydermatis através da técnica de RAPD. Semina: Ciências Agrárias, 37(5), 3173–3180. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p3173

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