Estudo químico da fração diclorometânica do extrato de Ocimum gratissimum L.

Autores

  • Michele Rosset Universidade Estadual de Londrina
  • Vitor de Moraes Zamarion Universidade Estadual de Londrina
  • Milton Faccione Universidade Estadual de Londrina
  • Terezinha de Jesus Faria Universidade Estadual de Londrina
  • Jurandir Pereira Pinto Universidade Estadual de Londrina
  • Aneli de Melo Barbosa Universidade Estadual de Londrina
  • José Roberto Pinto de Souza Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n4p515

Palavras-chave:

Ocimum gratissimum, Atividade antifúngica, Eugenol, Fungos fitopatogênicos.

Resumo

Ensaios anteriores de atividade antifúngica do extrato etanólico de Ocimum gratissimum, utilizando a técnica de difusão em meio sólido, evidenciaram a inibição do crescimento de Penicillium chrysogenum, Rhizoctonia sp, Aspergillus niger e de duas espécies de Alternaria sp isoladas de tomate e de cenoura. O objetivo deste trabalho foi identificar os possíveis constituintes químicos responsáveis pela atividade antifúngica da planta, por meio de estudo químico do extrato hexano-diclorometano-etanol (1:3:1) das partes aéreas de O. gratissimum. O extrato foi cromatografado em coluna de sílica gel, eluída com hexano, diclorometano e etanol. A purificação em coluna cromatográfica de sílica gel das frações eluídas com diclorometano (5,9g) resultou na obtenção de quatro constituintes: uma mistura de hidrocarbonetos saturados de cadeia longa (C31, C33, C34 e C35), eugenol, óxido de cariofileno e uma mistura de estigmasterolsitosterol. Os constituintes foram identificados através das análises por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas e das espectrometrias no infravermelho, de ressonância magnética nuclear de 1H e de 13C e comparação com dados espectrais da literatura. Entre os constituintes isolados, concluiuse que o eugenol é um dos prováveis responsáveis pela atividade antifúngica de O. gratissimum, pois registros da literatura comprovaram a atividade deste constituinte contra várias espécies de fungos.

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Biografia do Autor

Michele Rosset, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de Graduação do Curso de Química, Departamento de Química, UEL, Londrina –PR.

Vitor de Moraes Zamarion, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de Graduação do Curso de Química, Departamento de Química, UEL, Londrina –PR.

Milton Faccione, Universidade Estadual de Londrina

Professor Dr., Departamento de Química, CCE, UEL, Londrina –PR.

Terezinha de Jesus Faria, Universidade Estadual de Londrina

Professor Dr., Departamento de Química, CCE, UEL, Londrina –PR.

Jurandir Pereira Pinto, Universidade Estadual de Londrina

Técnico M.Sc, Departamento de Química, CCE, UEL, Londrina –PR.

Aneli de Melo Barbosa, Universidade Estadual de Londrina

Professora Dr., Departamento de Bioquímica, CCE, UEL, Londrina –PR.

José Roberto Pinto de Souza, Universidade Estadual de Londrina

Professor Dr., Departamento de Agronomia, CCA, UEL, Londrina –PR.

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Publicado

2005-06-30

Como Citar

Rosset, M., Zamarion, V. de M., Faccione, M., Faria, T. de J., Pinto, J. P., Barbosa, A. de M., & Souza, J. R. P. de. (2005). Estudo químico da fração diclorometânica do extrato de Ocimum gratissimum L. Semina: Ciências Agrárias, 26(4), 515–520. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n4p515

Edição

Seção

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