Eficiência da meia dose de cloprostenol na submucosa vulvar nas taxas de indução do estro e de prenhez em vacas “repeat-breeders” Nelore-Chianina

Autores

  • Marcelo George Mungai Chacur Universidade do Oeste Paulista
  • Carlos Magno Menezes
  • Luís Jacob Barbosa Netto
  • Sérgio do Nascimento Kronka Universidade do Oeste Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n3p387

Palavras-chave:

Vacas “repeat-breeders”, Cloprostenol, Indução do estro, Inseminação artificial, Gestação.

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a eficiência do cloprostenol na indução do estro e taxa de gestação em vacas de corte “repeat-breeders”, comparando a eficiência de meia dose na submucosa vulvar. Foi utilizada dose de 1 mL (250 ?g de cloprostenol) na submucosa vulvar no grupo 2 (G2) = 25 vacas; e dose clássica de 2 mL (500 ?g de cloprostenol) intramuscular, formado pelo grupo 1 (G1) = 24 vacas meio sangue Nelore-Chianina, totalizando 49 fêmeas “repeat-breeders”, com escore corporal 3,5 (1 a 5), sem alterações ao exame ginecológico. As vacas se encontravam com 175±13 dias de período pósparto, mantidas em estação de cobertura durante 89 dias, entre Dezembro de 2003 e Fevereiro de 2004. Foram inseminadas uma vez, seguidas por duas a três coberturas naturais, efetuadas por touros aptos após exame andrológico, acasalados na proporção de 1:20. A aplicação de cloprostenol foi repetida 11 dias após a primeira dose, nas vacas que não apresentaram estro. Realizou-se rufiação 2 vezes ao dia, durante cinco dias após a aplicação de qualquer dose de cloprostenol. As percentagens totais de estro foram de 79,16%(G1) e 56%(G2). A média de horas para a apresentação do estro foi de 81,35h (1ª dose) e 92,8h (2ª dose) para o G1; e de 76,1h (1ª dose) e 71,5h (2ª dose) para o G2. Com relação à média de horas para a manifestação do estro nos grupos G1 e G2 para a 1ª dose, 2ª dose e para o total de vacas no estro, não houve diferença significativa (p>0,05). As inseminações artificiais foram realizadas 12h após a observação do estro e o diagnóstico de gestação aos 53 dias após a última inseminação, por meio de palpação retal, confirmado com ultra-sonografia transretal, sendo diagnosticadas 20 vacas gestantes, dez no G1 e dez no G2, perfazendo 40,8% de gestações. Não houve diferença entre o total de vacas gestantes nos dois grupos. Sugere-se a aplicação estratégica da meia dose de cloprostenol na submucosa vulvar para a indução do estro em vacas “repeat-breeders”, ao término da estação de cobertura.

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Biografia do Autor

Marcelo George Mungai Chacur, Universidade do Oeste Paulista

Médico Veterinário – Prof. Dr. Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE. Rua Genovefa Ligaboni, 90 – Parque Residencial Damha II, Presidente Prudente-SP – CEP: 19.000-000.

Carlos Magno Menezes

Médico Veterinário.

Luís Jacob Barbosa Netto

Médico Veterinário.

Sérgio do Nascimento Kronka, Universidade do Oeste Paulista

Engenheiro Agrônomo – Prof. Dr. Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE.

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Publicado

2005-06-30

Como Citar

Chacur, M. G. M., Menezes, C. M., Netto, L. J. B., & Kronka, S. do N. (2005). Eficiência da meia dose de cloprostenol na submucosa vulvar nas taxas de indução do estro e de prenhez em vacas “repeat-breeders” Nelore-Chianina. Semina: Ciências Agrárias, 26(3), 387–394. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n3p387

Edição

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