Curvas de maturação da uva ‘Tannat’ (Vitis vinifera L.) para a elaboração de vinho tinto

Autores

  • Sérgio Ruffo Roberto Universidade Estadual de Londrina
  • Fábio Yamashita Universidade Estadual de Londrina
  • Éverton Allen Brenner Universidade Estadual de Londrina
  • Alessandro Jefferson Sato Universidade Estadual de Londrina
  • Cristiano Ezequiel dos Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Werner Genta Associação Norte Paranaense de Estudos em Fruticultura

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2004v25n3p173

Palavras-chave:

Videira, Sólidos solúveis totais, Acidez titulável.

Resumo

O trabalho teve como objetivo caracterizar a maturação da videira ‘Tannat’ (Vitis vinifera L.) cultivada no norte do Estado do Paraná para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, no município de Maringá, PR. O vinhedo foi estabelecido em agosto de 2000 e as plantas foram conduzidas no sistema latada no espaçamento de 4,0 m x 1,5 m, enxertadas sobre o porta-enxerto ‘IAC 766 Campinas’. As avaliações tiveram início a partir da poda de produção, realizada no fim do inverno de 2003. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 20 repetições, sendo cada parcela constituída por uma planta. As curvas de maturação da uva ‘Tannat’ foram determinadas através da análise das características químicas de suas bagas, como teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT) e índice de maturação (SST/AT), as quais foram avaliadas semanalmente a partir do início da maturação dos cachos até 7 dias após a colheita, através da coleta de 300 bagas em cada amostragem. Obteve-se, através de análise de regressão, o comportamento das variáveis analisadas em função do tempo. Pelos resultados obtidos conclui-se que: as curvas de evolução dos teores de SST, AT e SST/AT da uva ‘Tannat’ se ajustam ao modelo cúbico e; os valores médios de SST, AT e SST/AT que a uva ‘Tannat’ atinge durante a colheita são de 21,20 oBrix, 1,04% de ácido tartárico e 20,38, respectivamente, o que indica uma boa adaptação para a elaboração de vinho tinto na região.

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Biografia do Autor

Sérgio Ruffo Roberto, Universidade Estadual de Londrina

Professor Adjunto e Pesquisador do CNPq em Produtividade em Pesquisa. Área de Fruticultura. Universidade Estadual de Londrina (UEL). Departamento de Agronomia.

Fábio Yamashita, Universidade Estadual de Londrina

Professor Adjunto. Área de Pós-Colheita de Frutas e Hortaliças. UEL. Depto. de Tecnologia de Alimentos e Medicamentos,Londrina, PR.

Éverton Allen Brenner, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmico do Curso de Graduação em Agronomia da UEL e Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

 

Alessandro Jefferson Sato, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmico do Curso de Graduação em Agronomia da UEL e Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

Cristiano Ezequiel dos Santos, Universidade Estadual de Londrina

Aluno regular do Curso de Pós-Graduação em Agronomia, Área de Concentração em Fitotecnia, UEL e bolsista da CAPES.

Werner Genta, Associação Norte Paranaense de Estudos em Fruticultura

Eng. Agr. da ANPEF – Associação Norte Paranaense de Estudos em Fruticultura. Consultor em Fruticultura. Marialva, PR.

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Publicado

2004-05-19

Como Citar

Roberto, S. R., Yamashita, F., Brenner, Éverton A., Sato, A. J., Santos, C. E. dos, & Genta, W. (2004). Curvas de maturação da uva ‘Tannat’ (Vitis vinifera L.) para a elaboração de vinho tinto. Semina: Ciências Agrárias, 25(3), 173–178. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2004v25n3p173

Edição

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