Padrão de hidratação e qualidade fisiológica de sementes de feijão

Autores

  • Natalia Carolina Moraes Ehrhardt-Brocardo Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Cileide Maria Medeiros Coelho Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1791

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris, Germinação, Vigor, Genótipos crioulos.

Resumo

O trabalho objetivou verificar relação do padrão de hidratação de genótipos crioulos de feijão e a sua qualidade fisiológica. Utilizaram-se oito genótipos crioulos (BAFs 07, 13, 23, 42, 44, 50, 55, 81) e dois comerciais (IPR-88-Uirapurú e Iapar 81) submetidos à determinação da curva de hidratação por meio da umidade das sementes. A determinação da qualidade fisiológica inicial foi realizada por meio do teste de germinação e testes de vigor (desempenho de plântulas e envelhecimento acelerado). A caracterização dos genótipos quanto ao teste de envelhecimento acelerado evidenciou os BAFs 13, 42, 55 e 81 como sendo de maior potencial fisiológico, e os BAFs 07, 23, 44 e 50 e cultivares comerciais, apresentando menor qualidade fisiológica. A curva de hidratação seguiu padrão trifásico com protrusão radicular entre 21 e 27 horas. O percentual de reserva translocada para a formação da plântula demonstrou que o BAF 42 obteve a maior eficiência de conversão comparada às menores, BAFs 23 e 50 e cultivar Iapar 81. Os BAFs 42 e 55 apresentaram plântula mais vigorosa pelo teste de comprimento de plântulas, decorrente do alto percentual de reserva translocada para a formação da plântula. Os BAFs 23 e 50 e a cultivar Iapar 81 apresentaram menor translocação de reservas e demonstraram que este baixo potencial de mobilização culminou com plântulas menores. A hidratação das sementes de feijão durante a germinação foi afetada pela qualidade fisiológica, uma vez que, os genótipos considerados mais vigorosos apresentaram maior velocidade de hidratação, comparados aos genótipos de menor vigor.

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Biografia do Autor

Natalia Carolina Moraes Ehrhardt-Brocardo, Universidade do Estado de Santa Catarina

Bióloga, Discente de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil. Bolsista CAPES.

Cileide Maria Medeiros Coelho, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engª Agrª, Profª Drª em Ciências, Departamento de Agronomia, UDESC, Lages, SC, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Ehrhardt-Brocardo, N. C. M., & Coelho, C. M. M. (2016). Padrão de hidratação e qualidade fisiológica de sementes de feijão. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 1791–1800. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1791

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