Membrana de nanofibras de polímeros biodegradáveis na reparação de feridas cutâneas em cães – relato de dois casos

Autores

  • Lívia Gomes Amaral Universidade Federal de Viçosa
  • Emily Correna Carlo Reis Universidade Federal de Viçosa
  • Natália Alves Fernandes Universidade Federal de Viçosa
  • Andrea Pacheco Batista Borges Universidade Federal de Viçosa
  • Fabrício Luciani Valente Universidade Federal de Viçosa
  • Rodrigo Viana Sepulveda Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4171

Palavras-chave:

Cicatrização de feridas, Biomateriais, Bandagens, Nanotecnologia, Cão.

Resumo

O estudo da reparação e tratamento das feridas cutâneas possui extrema importância em medicina veterinária devido à alta frequência e dificuldade no tratamento por segunda intenção. Este estudo objetivou avaliar o uso da membrana de nanofibras de polímeros biodegradáveis, como alternativa no tratamento de feridas em cães. Foram incluídos no trabalho dois cães com feridas por mordedura. Foi realizado o debridamento e limpeza das feridas, e aplicação da membrana. Em um animal, a ferida em região proximal ao calcâneo esquerdo, apresentava sinais clínicos de infecção, com tecido necrótico, exposição da musculatura e do tendão gastrocnêmio. Foi observada formação rápida de tecido de granulação que se tornou exuberante, sendo necessário debridamento seriado. Porém, com a suspensão do uso da membrana a formação desse tecido não foi mais observada, evoluindo para epitelização e rápida contração. No outro animal, a ferida em face medial proximal do membro pélvico direito, era profunda, com sinais clínicos de infecção e musculatura exposta. A formação de tecido de granulação também apresentou-se rápida, utilizando-se a membrana apenas até que o nível deste tecido se igualasse ao da pele, evoluindo para rápida epitelização e contração sem formação de tecido de granulação exuberante. Foi observada reparação eficiente e com maior conforto para os pacientes durante aplicação e utilização da membrana. Acredita-se que mais estudos devam ser realizados focando a aplicação em cães até o aparecimento do tecido de granulação saudável, pois as observações deste estudo indicam possível estimulação do tecido de granulação exuberante com utilização da membrana.

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Biografia do Autor

Lívia Gomes Amaral, Universidade Federal de Viçosa

Médico Veterinário, Discente do curso de Residência em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Emily Correna Carlo Reis, Universidade Federal de Viçosa

Prof., UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Natália Alves Fernandes, Universidade Federal de Viçosa

Médico Veterinário, Discente do curso de Residência em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Andrea Pacheco Batista Borges, Universidade Federal de Viçosa

Prof., UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Fabrício Luciani Valente, Universidade Federal de Viçosa

Prof., UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Rodrigo Viana Sepulveda, Universidade Federal de Viçosa

Médico Veterinário, Discente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

Amaral, L. G., Reis, E. C. C., Fernandes, N. A., Borges, A. P. B., Valente, F. L., & Sepulveda, R. V. (2016). Membrana de nanofibras de polímeros biodegradáveis na reparação de feridas cutâneas em cães – relato de dois casos. Semina: Ciências Agrárias, 37(6), 4171–4178. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4171

Edição

Seção

Relatos de Casos

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