Células-tronco mesenquimais ampliam a resposta de células-tronco neurais endógenas no trauma da medula espinhal em ratos

Autores

  • Marta Rocha Araujo Universidade Federal de Viçosa
  • Pablo Herthel Carvalho Universidade Federal de Viçosa
  • Taís Silva de Paula Universidade Federal de Viçosa
  • Bárbara Silva Okano Universidade Federal de Viçosa
  • Ricardo Junqueira Del Carlo Universidade Federal de Viçosa
  • Rômulo Dias Novaes Universidade Federal de Alfenas
  • Daise Nunes Queiroz da Cunha Pesquisa Clínica Veterinária
  • Clóvis Andrade Neves Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1355

Palavras-chave:

Células-tronco, Neurocirurgia, Terapia celular.

Resumo

A lesão medular resulta em déficits neurológicos graves, a maioria irreversíveis. A terapia celular representa uma estratégia para o tratamento, especialmente com a utilização de células-tronco, com resultados satisfatórios em vários modelos experimentais. O objetivo do estudo foi comparar o tratamento de lesões da medula espinal (SCI), com e sem o uso de células-tronco mesenquimais (MSC), para investigar se as MSCs migram e/ou permanecem no local de lesão, e para analisar os efeitos de MSCs sobre a inflamação, reatividade astrocitária e ativação das células-tronco endógenas. Três horas depois da SCI, os animais receberam as MSC derivadas da medula óssea (1 × 107 em 1 mL de PBS, IV). Os animais foram sacrificados 24 horas, 7 e 21 dias pós-lesão. As MSC não estavam presentes no local da lesão e a avaliação por imunofluorescência demonstrou atenuação significativa da resposta inflamatória com redução em macrófagos marcados com anticorpo anti CD68 (ED1), diminuição da imunorreatividade de astrócitos (GFAP +) e maior ativação das células-tronco endógenas (nestin+) nos grupos tratados. Assim, o transplante de células teve efeito positivo sobre a recuperação de lesão traumática da medula espinal, possivelmente devido ao potencial das MSCs para atenuar a resposta imunológica.

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Biografia do Autor

Marta Rocha Araujo, Universidade Federal de Viçosa

Discente, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Pablo Herthel Carvalho, Universidade Federal de Viçosa

Médico Veterinário, Departamento de Veterinária, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Taís Silva de Paula, Universidade Federal de Viçosa

Discente, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Bárbara Silva Okano, Universidade Federal de Viçosa

Médico Veterinário, Departamento de Veterinária, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Ricardo Junqueira Del Carlo, Universidade Federal de Viçosa

Prof. Titular, Clínica Cirúrgica, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Rômulo Dias Novaes, Universidade Federal de Alfenas

Prof. Adjunto, Biologia Estrutural, Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL, Alfenas, Brasil.

Daise Nunes Queiroz da Cunha, Pesquisa Clínica Veterinária

Médica Veterinária, Pesquisa Clínica Veterinária, Zoetis, Brasil.

Clóvis Andrade Neves, Universidade Federal de Viçosa

Prof. Titular, Morfologia, Departamento de Biologia Geral, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

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Publicado

2016-06-22

Como Citar

Araujo, M. R., Carvalho, P. H., Paula, T. S. de, Okano, B. S., Del Carlo, R. J., Novaes, R. D., Cunha, D. N. Q. da, & Neves, C. A. (2016). Células-tronco mesenquimais ampliam a resposta de células-tronco neurais endógenas no trauma da medula espinhal em ratos. Semina: Ciências Agrárias, 37(3), 1355–1368. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1355

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