Bromatologia e contaminação com fumonisina e aflatoxina em rações utilizadas na piscicultura da região de Londrina, Estado do Paraná, Brasil

Autores

  • Elisabete Hiromi Hashimoto Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Angela do Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Elisabete Yurie Sataque Ono Universidade Estadual de Londrina
  • Carmino Hayashi Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense Universidade Estadual de Londrina
  • Elisa Yoko Hirooka Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2003v24n1p123

Palavras-chave:

Aflatoxinas, Fumonisinas, Ração, Piscicultura.

Resumo

Com o intuito de suprir a demanda e o progresso na piscicultura, o setor industrial investiu na produção de rações, cuja formulação depende de ingredientes constituídos de grãos susceptíveis à contaminação por fungos micotoxigênicos. O trabalho visou avaliar a composição química (qualidade nutricional), aliada à susceptibilidade ao risco de contaminação por micotoxinas (aflatoxina e fumonisina), em 42 amostras de ração, pertencentes a cinco marcas comerciais, utilizadas nos pesqueiros da Região de Londrina-PR. A análise da composição química indicou qualidade nutricional adequada das rações, não se constatando diferença significativa na composição bromatológica geral entre os tipos de rações extrusada e peletizada (p > 0,05). Os níveis de aflatoxina variaram desde não detectável a 15,60 ng/g, com 61,90% de amostras em níveis < 4ng/g, indicando estar dentro da recomendação nacional, fixada em 20 ng/g. Em relação a fumonisina (não detectado a 11,22µg/g), 76,20% das amostras apresentaram níveis < 4µg/g. Não se constatou diferença entre ração peletizada e extrusada para os níveis destas micotoxinas (p > 0,05), porém a co-ocorrência de aflatoxina com fumonisina em 23,8% das rações, sugeriu risco de sinergismo tóxico, apontando a importância de monitoramento no controle de micotoxinas na dieta de peixes. Por outro lado, considerando a constante renovação de rações nos pesqueiros, pode-se inferir uma baixa possibilidade do incremento de aflatoxina e fumonisina devido a armazenagem local, devendo o ponto crítico ser direcionado ao estágio de produção de matéria prima no campo e pré-processamento, independentemente de marca ou diferenças nutricionais.

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Biografia do Autor

Elisabete Hiromi Hashimoto, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Mestre e Doutoranda em Ciência de Alimentos - Depto. Tecnologia de Alimentos e Medicamentos- Centro de Ciências Agrárias - Universidade Estadual de Londrina.

Maria Angela do Santos, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Mestre e Doutoranda em Ciência de Alimentos - Depto. Tecnologia de Alimentos e Medicamentos- Centro de Ciências Agrárias - Universidade Estadual de Londrina.

Elisabete Yurie Sataque Ono, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Depto. de Bioquímica - Centro de Ciências Exatas- Universidade Estadual de Londrina.

Carmino Hayashi, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Depto. de Aqüicultura - Centro de Ciências Biológicas- Universidade Estadual de Maringá.

Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Depto. de Medicina Veterinária Preventiva - Hospital Veterinário - Universidade Estadual de Londrina.

Elisa Yoko Hirooka, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Depto. Tecnologia de Alimentos e Medicamentos- Centro de Ciências Agrárias - Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2003-05-10

Como Citar

Hashimoto, E. H., Santos, M. A. do, Ono, E. Y. S., Hayashi, C., Bracarense, A. P. F. R. L., & Hirooka, E. Y. (2003). Bromatologia e contaminação com fumonisina e aflatoxina em rações utilizadas na piscicultura da região de Londrina, Estado do Paraná, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 24(1), 123–132. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2003v24n1p123

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