Características dos pecuaristas e da produção leiteira nas mesorregiões sudeste e nordeste do estado do Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1475Palavras-chave:
Amazônia, Bovinocultura leiteira, Competitividade, Sistemas de produção.Resumo
Objetivou-se com este estudo a caracterização dos sistemas de produção de leite das mesorregiões sudeste e nordeste paraense. Foram aplicados 112 questionários em propriedades rurais, que trabalham com bovinocultura leiteira nos municípios de Ulianópolis e Irituia, entre os meses de abril e maio de 2013. A atividade era conduzida predominantemente por homens, com idade variando entre 36 a 70 anos. O nível de escolaridade identificado foi baixo, onde 67% dos pecuaristas possuiam ensino fundamental incompleto e 20,5% eram analfabetos. Com relação à alimentação do rebanho, apenas 19,6% realizavam suplementação com concentrado e 13,39% com volumoso. O controle sanitário era realizado por 99,1% dos produtores, sendo as vacinas contra febre aftosa e brucelose as mais aplicadas por serem obrigatórias. Em 98,2% das propriedades a ordenha era realizada de forma manual, sendo que apenas 2,7% e 3,6% respectivamente faziam uso das técnicas de pré-dipping, e pós-dipping. Quanto à gestão 84,8% não realizavam a composição do planejamento financeiro e 99,1% não possuíam plano de contas e centro de custos definidos, desconhecendo o custo de produção. A produtividade média do rebanho foi de 4,34 (L vaca-1 dia-1), com produção média variando entre 30 L dia-1 em unidades com menos de 10 vacas em lactação e 355 litros naquelas com mais de 55 vacas. Verificou-se que variáveis idade e escolaridade compromete o acesso ao conhecimento e as inovações tecnológicas de produtos, processos e gestão.Métricas
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