Participação do óxido nítrico na fisiopatologia da doença renal crônica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n5p2625Palavras-chave:
Creatinina, Hipertensão, Proteinúria.Resumo
O óxido nítrico (NO) é um radical livre, gasoso, inorgânico, que possui sete elétrons de nitrogênio e oito de oxigênio, possuindo um elétron desemparelhado. Este composto é produzido a partir da L-arginina por uma reação mediada pela enzima NO-sintase. Trata-se de um radical abundante que age em uma variedade de processos biológicos, em especial, quando produzido pelas células endoteliais desempenha um papel significante no controle cardiovascular, como modulador da resistência vascular periférica e agregação plaquetária, possuindo também a função de neurotransmissor e de mediador de processos inflamatórios. Nos rins o NO tem sido considerado em muitas funções fisiológicas como: (a) regulação da hemodinâmica glomerular e da função tubuloglomerular; (b) participação na natriurese pressórica; (c) manutenção da perfusão medular; (d) inibição da reabsorção de sódio tubular; e (e) atuação como modulador da atividade do sistema nervoso simpático. Diante de tais funções, a ocorrência de sua deficiência está associada na doença renal crônica (DRC) em vasoconstrição e consequentemente hipertensão glomerular, hipertensão arterial sistêmica (HAS), proteinúria e progressão da disfunção renal. O presente trabalho possui como escopo descrever a participação do NO na fisiologia renal, bem como na fisiopatologia da DRC.
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