Glaucoma canino e a infecção por Helicobacter spp.: uma possível correlação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4p1973Palavras-chave:
Uveíte, Patogenia, Helicobactéria, H. pylori.Resumo
O aparelho da visão nos animais domésticos é bastante complexo e delicado, formado pelo bulbo ocular e seus anexos. Distúrbios que comprometam o equilíbrio entre a produção e a drenagem do humor aquoso podem resultar em variações da pressão intra-ocular e glaucoma. A síndrome do paciente glaucomatoso apresenta aproximadamente 0,5% de incidência nos cães e é uma das principais causas de cegueira, dor ocular e indicação de cirurgias para enucleação. Os glaucomas secundários são frequentes e podem resultar de quadros de uveíte causadas pela infecção por bactérias dos gêneros Brucella, Leptospira, Ehrlichia, entre outros agentes etiológicos. Nos humanos, as bactérias do gênero Helicobacter tem atraído a atenção dos oftalmologistas, pois potencialmente atuam na patogênese de diversos problemas oculares, incluindo o glaucoma. Em cães, não foram realizados estudos que correlacionem a origem dos glaucomas ou uveítes secundárias com bactérias do gênero Helicobacter. Considerando que a uveíte com causas diversas nos cães é muito frequente e que, comprovadamente, há associação entre bactérias do gênero Helicobacter e esta condição em humanos, evidencia-se a importância de estudos que avaliem estes aspectos também em animais de companhia, facilitando a compreensão da etiopatogenia dos glaucomas e possivelmente acarretando na proposição de protocolos terapêuticos mais eficazes para os pacientes glaucomatosos.
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