Acúmulo de macronutrientes por plantas daninhas e de milho cultivadas em convivência em solo com diferentes manejos de fertilidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p669Palavras-chave:
Interferência, Nutrição mineral, Calcário, Silicato de cálcio e magnésio.Resumo
Nos sistemas agrícolas o entendimento da interferência de plantas daninhas sobre as culturas é de grande importância. No entanto, pouco se sabe sobre a influência do manejo de fertilidade do solo nas relações de competição entre plantas. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da interferência mútua entre plantas daninhas e de milho no acúmulo de macronutrientes em solo com diferentes manejos de fertilidade. O ensaio foi realizado em casa de vegetação, incluindo quatro manejos de fertilidade do solo (com silicato de cálcio e magnésio e adubação; com calcário e adubação; sem correção de acidez, mas com adubação; sem correção de acidez e sem adubação) e onze cultivos (cinco arranjos de competição entre Zea mays e as plantas daninhas Urochloa brizantha, Ipomoea grandifolia, Conyza canadensis, Hyptis suaveolens e Bidens pilosa, acrescido das seis plantas em monocultivo). Sob interferência de U. brizantha, o milho apresentou reduções superiores a 50% no conteúdo de todos os macronutrientes. Adicionalmente, U. brizantha e B. pilosa em competição com o milho apresentaram elevado acúmulo de nutrientes nas quatro condições de solo. Silicato de cálcio e magnésio e calcário exerceram influência variável sobre o acúmulo de nutrientes pelas plantas daninhas em monocultivo ou sob interferência. O milho cultivado no solo corrigido com a fonte silicatada sofreu maior concorrência com as plantas daninhas em relação ao cultivado no solo corrigido com calcário. U. brizantha foi a espécie mais danosa ao milho. B. pilosa apresentou elevado potencial para ciclagem de macronutrientes nos quatro manejos de fertilidade do solo.
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