Características agronômicas, bromatológicas e econômicas de alturas de corte para ensilagem da cultura do milho
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p961Palavras-chave:
Conservação de forragem, Custo de produção, Energia, Fibra, Valor nutritivo.Resumo
Objetivou-se avaliar as características agronômicas, bromatológicas e econômicas de alturas de corte para ensilagem da cultura do milho. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, avaliando-se quatro alturas de colheita: 20; 50; 80 e 110 cm em relação à superfície do solo. Após 114 dias, o milho foi avaliado, constatando-se acréscimo na concentração de matéria seca (MS) do colmo, quantidade de colmo remanescente na área colhida, participação de grãos na massa ensilada e quantidade de K remanescente no colmo devido à elevação na altura de corte (p<0,05). Em resposta a esse resultado, a quantidade de massa ensilada diminuiu proporcionalmente quando o corte das plantas foi realizado em alturas mais elevadas (p<0,05). Na medida em que aumentou a altura de corte da planta a ser ensilada, verificou-se melhora na qualidade das silagens produzidas, com acréscimo na concentração de proteína bruta (PB) e aporte energético, ao passo que houve redução na concentração de fibra nessas silagens (p<0,05). Entretanto, o custo de produção das silagens aumentou sobremaneira pela utilização de alturas de corte mais elevadas, verificando um custo 4,47 vezes maior do que a ciclagem de K na área por meio do colmo remanescente. As características agronômicas e bromatológicas da silagem de milho melhoram com a elevação da altura de corte, mas a elevação da altura de corte inviabiliza economicamente a prática da ensilagem quando a geração de produtos finais não é computada. Desta maneira, recomenda-se que a altura de corte da planta de milho seja de no máximo 50 cm.
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