Influência do desbaste na forma do fuste de povoamentos naturais de Eremanthus incanus (Less.) Less

Autores

  • Gabriel William Dias Ferreira Universidade Federal de Viçosa
  • Antonio Carlos Ferraz Filho Universidade Federal de Lavras
  • Ana Luiza Rufini Pinto Universidade Federal de Lavras
  • José Roberto Soares Scolforo Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4p1707

Palavras-chave:

Funções de afilamento, Candeia, Teste de identidade de modelos, Perfil do tronco.

Resumo

 

O presente estudo teve como objetivo analisar o efeito de diferentes intensidades de desbaste sobre a forma do fuste de povoamentos naturais de Eremanthus incanus. Para tal, utilizaram-se dados de um experimento implantado em 2002, em um local de larga ocorrência da espécie, localizado no município de Morro do Pilar/MG. Aproximadamente três anos após uma intensa regeneração da espécie, proporcionada pela ocorrência de fogo, foram aplicadas cinco diferentes intensidades de desbaste, para posterior comparação com a testemunha sem desbaste, totalizando seis tratamentos. Sete anos e meio após a aplicação dos tratamentos, foram cubadas 360 árvores, em pé, distribuídas nos diferentes tratamentos e classes diamétricas. Foram testados os modelos de afilamento propostos por Schöepfer (1966), Hradetzky (1976) e Kozak, Munro e Smith (1969), e a possibilidade de agrupamento dos tratamentos no modelo selecionado pelo teste de identidade. O modelo proposto por Schöepfer (1966) foi o mais acurado e preciso na estimativa dos diâmetros ao longo do fuste. Enquanto os diâmetros a diferentes alturas foram estimados satisfatoriamente, todos os três modelos avaliados apresentaram tendência a subestimar o volume para as árvores maiores. Pelo teste de identidade de modelos, verificou-se a possibilidade de agrupamento da equação de afilamento para as duas menores intensidades de desbaste, bem como o agrupamento das árvores nos três tratamentos onde o espaço vital disponível era maior. As árvores conduzidas em menores densidades apresentaram forma mais cônica em relação às árvores conduzidas em maiores densidades. A testemunha apresentou árvores com características específicas, menos cônicas, e necessidade de utilização de uma equação exclusiva para quantificação dos seus múltiplos produtos.

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Biografia do Autor

Gabriel William Dias Ferreira, Universidade Federal de Viçosa

Engº Florestal, Discente do Curso de Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG.

Antonio Carlos Ferraz Filho, Universidade Federal de Lavras

Engo Florestal, Prof. Dr. do Depto de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG.

Ana Luiza Rufini Pinto, Universidade Federal de Lavras

Engª Florestal, Discente do Curso de Doutorado em Ciências Florestais, UFLA, Lavras, MG.

José Roberto Soares Scolforo, Universidade Federal de Lavras

Engo Florestal, Prof. Dr. do Depto de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG.

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Publicado

2014-08-27

Como Citar

Ferreira, G. W. D., Ferraz Filho, A. C., Pinto, A. L. R., & Scolforo, J. R. S. (2014). Influência do desbaste na forma do fuste de povoamentos naturais de Eremanthus incanus (Less.) Less. Semina: Ciências Agrárias, 35(4), 1707–1720. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4p1707

Edição

Seção

Artigos