Atividade alelopática de óleos essenciais de plantas medicinais na germinação e vigor de aquênios de alface

Autores

  • Cíntia Alvarenga Santos Fraga de Miranda Universidade Federal de Lavras
  • Maria das Graças Cardoso Universidade Federal de Lavras
  • Maria Laene Moreira de Carvalho Universidade Federal de Lavras
  • Samisia Maria Fernandes Machado Universidade Federal de Segipe
  • Marcos de Souza Gomes Universidade Federal de Lavras
  • Juliana de Andrade Universidade Federal de Lavras
  • Maria Luisa Teixeira Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1783

Palavras-chave:

Óleos voláteis, Cymbopogon citratus, Ocimum gratissimum L., Ocimum basilicum L., Alelopatia.

Resumo

Os óleos essenciais vêm despertando interesse comercial na área agrícola, principalmente por suas propriedades alelopáticas, inseticidas, antifúngicas, antimicrobianas e antioxidantes, e, por serem compostos naturais, geralmente, de reduzida toxicidade, custo relativamente baixo e que se degradam rapidamente no ambiente. As plantas medicinais se destacam como potenciais fornecedores de óleos essenciais por sua utilização etnofarmacológica já explorada. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial alelopático dos óleos essenciais extraídos de folhas frescas de capim-limão (Cymbopogon citratus), alfavaca (Ocimum gratissimum L.) e manjericão (Ocimum basilicum L.), comparando-os com seus constituintes majoritários (citral, eugenol e cineol, respectivamente), em diferentes formas de aplicação (contato direto e efeito volátil), sobre a germinação e o vigor de aquênios de alface (cultivar Regina SF 3500). Os efeitos dos óleos e seus componentes majoritários foram avaliados pelas variáveis: primeira contagem de germinação, germinação , IVG (índice de velocidade de germinação), massa seca de plântulas e comprimentos médios de parte aérea e radicular de plântulas. Os óleos essenciais de capim-limão e alfavaca apresentaram potenciais alelopáticos sobre a germinação e o vigor de aquênios de alface que podem ser atribuídos aos conteúdos dos respectivos constituintes majoritários, citral e o eugenol, enquanto que o efeito alelopático do óleo essencial de manjericão é consequência do efeito conjunto de todos os componentes do mesmo, independente da metodologia de aplicação.

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Biografia do Autor

Cíntia Alvarenga Santos Fraga de Miranda, Universidade Federal de Lavras

Farmacêutica Bioquímica, Pós Doutoranda, Drª em Agroquímica, Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG.

Maria das Graças Cardoso, Universidade Federal de Lavras

Bióloga, Profª Titular, Drª em Ciências, UFLA, Lavras, MG.

Maria Laene Moreira de Carvalho, Universidade Federal de Lavras

Enga Agra, Profª Titular, Drª em Fitotecnia, UFLA, Lavras, MG.

Samisia Maria Fernandes Machado, Universidade Federal de Segipe

Química, Profª Associado, Drª em Química, Universidade Federal de Sergipe, UFS, Aracaju, SE.

Marcos de Souza Gomes, Universidade Federal de Lavras

Químico Industrial, Pós Doutorando, Dr. em Agroquímica, UFLA, Lavras, MG.

Juliana de Andrade, Universidade Federal de Lavras

Química, Discente do Curso de Doutorado em Agroquímica, UFLA, Lavras, MG.

Maria Luisa Teixeira, Universidade Federal de Lavras

Química, Discente do Curso de Doutorado em Agroquímica, UFLA, Lavras, MG.

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Publicado

2015-07-02

Como Citar

Miranda, C. A. S. F. de, Cardoso, M. das G., Carvalho, M. L. M. de, Machado, S. M. F., Gomes, M. de S., Andrade, J. de, & Teixeira, M. L. (2015). Atividade alelopática de óleos essenciais de plantas medicinais na germinação e vigor de aquênios de alface. Semina: Ciências Agrárias, 36(3Supl1), 1783–1798. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1783

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