Seletividade de herbicidas na cultura de crambe
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p161Palavras-chave:
Crambe abyssinica, Modo de aplicação, Fitotoxicidade, Fitointoxicação.Resumo
A baixa produtividade do crambe pode estar associada a vários fatores e, dentre estes, a competição com as plantas daninhas, que reduz a produtividade da cultura, afeta a colheita e contribui para o aumento da umidade das sementes. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a tolerância de plantas de crambe (cultivar FMS Brilhante) a diversos herbicidas graminicidas e latifolicidas aplicados em pré-plantio incorporado (PPI), em pré-emergência (PRÉ) e pós-emergência (PÓS). O estudo foi instalado em condições de casa-de-vegetação e os tratamentos testados constaram da aplicação: em PPI os herbicidas diclosulam, flumetsulam, metribuzim e trifluralin; em PRÉ os herbicidas atrazine, diclosulam, diuron, flumetsulam, metribuzim, S-metolachlor, sulfentrazone e trifluralin; e em PÓS os herbicidas bentazon, carfentrazone-ethyl, clefoxydim, cletodim+fenoxaprop-p-ethyl, ethoxysulfuron, fomesafen, fluazifop-p-butyl, flumioxazin, halosulfuron, imazamox, imazapic, lactofen, nicosulfuron, oxadiazon, quinclorac e setoxydim. Foram realizadas avaliações visuais de fitointoxicação nas plantas de crambe após as aplicações, as plântulas emergidas foram contabilizadas e ao final do período de avaliação a altura e a massa seca das plantas também foram determinadas. Nas condições em que os estudos foram conduzidos, pode-se concluir que apenas o herbicida trifluralin, aplicado em pré-emergência, e os herbicidas clefoxidim+fenoxaprop-p-ethyl, fluazifop-p-butyl, quinclorac, setoxydim e clefoxydim, aplicados em pós-emergência, apresentaram seletividade e potencial de uso para a cultivar de crambe FMS Brilhante.
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