Bupivacaína 0,25% versus ropivacaína 0,25% no bloqueio do plexo braquial em cães da raça beagle

Autores

  • Thiago Ignácio Wakoff Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Rodrigo Mencalha Faculdade de Medicina Veterinária de Valença
  • Natália Soares Souza Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Carlos Augusto dos Santos Sousa Faculdade de Medicina Veterinária de Valença
  • Mariana do Desterro Inácio e Sousa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Paulo Oldemar Scherer Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1259

Palavras-chave:

Plexo braquial, Estimulador, Bupivacaína, Ropivacaína, Cães.

Resumo

O bloqueio do plexo braquial (BPB) é uma técnica de anestesia regional que possibilita a realização de procedimentos cirúrgicos distais a articulação escapulo-umeral. O objetivo deste trabalho visou comparar a eficácia da ropivacaína e bupivacaína a 0,25% sem vasoconstrictor no BPB, guiado por eletroestimulação, em cães. Foram submetidos ao BPB, 13 cães, machos e fêmeas, da raça beagle, utilizando-se bupivacaína ou ropivacaína a 0,25% (4mg/kg), ambos isolados e em períodos distintos. No membro torácico direito foi realizado o bloqueio anestésico e como grupo controle o bloqueio procedeu-se no membro torácico esquerdo com solução de cloreto de sódio 0,9% no volume correspondente ao do fármaco no membro contralateral. O bloqueio consistiu na localização do nervo radial com o eletroestimulador, onde foi infiltrada a metade do volume anestésico calculado e posteriormente o restante da solução foi administrado sobre o nervo mediano. Foram avaliados os tempos de latência sensitiva e motora e tempos totais de bloqueio motor e sensitivo através da técnica de pinçamentos. No presente estudo, a técnica de eletroestimulação nervosa foi eficaz em 100% dos animais. A bupivacaína apresentou menor período de latência motora, entretanto, os tempos de latência sensitiva entre os dois fármacos não apresentaram diferenças estatísticas significativas. O tempos de bloqueio com a bupivacaína foi significativamente maior Sinais clínicos característicos de Síndrome de Horner estiveram presentes em 15% dos animais tratados com bupivacaína. Ademais, dois animais manifestaram sinais de cardiotoxicidade no grupo bupivacaína. O uso da bupivacaína a 0,25% sem vasoconstrictor na dose de 4mg/kg no bloqueio de plexo braquial em cães conferiu maior tempo de analgesia e bloqueio motor, porém, a ropivacaína na mesma dose e concentração mostrou-se livre de efeitos deletérios associados a instabilidade cardiovascular, hemodinâmica e respiratória.

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Biografia do Autor

Thiago Ignácio Wakoff, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Discente da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, Seropédica, RJ.

Rodrigo Mencalha, Faculdade de Medicina Veterinária de Valença

Prof. de Anestesiologia, Faculdade de Medicina Veterinária de Valença.

Natália Soares Souza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Discente da UFRRJ, Seropédica, RJ.

Carlos Augusto dos Santos Sousa, Faculdade de Medicina Veterinária de Valença

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária de Valença.

Mariana do Desterro Inácio e Sousa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Discente da UFRRJ, Seropédica, RJ.

Paulo Oldemar Scherer, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Prof. de Anatomia da UFRRJ, Seropédica, RJ.

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Publicado

2013-06-24

Como Citar

Wakoff, T. I., Mencalha, R., Souza, N. S., Sousa, C. A. dos S., Sousa, M. do D. I. e, & Scherer, P. O. (2013). Bupivacaína 0,25% versus ropivacaína 0,25% no bloqueio do plexo braquial em cães da raça beagle. Semina: Ciências Agrárias, 34(3), 1259–1272. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1259

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