Toxicidade de espiromesifeno e acaricidas naturais para Tetranychus urticae koch e compatibilidade com Phytoseiulus macropilis (Banks)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6p2675Palavras-chave:
Acari, Algodão, Controle químico, Controle alternativo, Controle biológico.Resumo
O ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) é uma importante praga do algodoeiro por ocasionar perdas na produção e na qualidade da fibra. Assim, este trabalho se propôs a avaliar a toxicidade do acaricida sintético espiromesifeno e produtos naturais para T. urticae e a compatibilidade com o seu predador Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae). Espiromesifeno e os naturais Azadiractina A/B, Azadiractina 1%, Jatropha curcas L. e Ricinus communis L. foram utilizados em diferentes concentrações; usou-se a técnica de imersão de discos de folha de algodão nas caldas dos produtos. As mortalidades de fêmeas e ovos de T. urticae foram avaliadas após 48 e 96 h da aplicação, respectivamente, visando à obtenção das concentrações letais. Estudou-se o efeito sobre P. macropilis, com base nas CL50s obtidas para T. urticae. Todos os acaricidas testados foram eficientes no controle de fêmeas e ovos de T. urticae. Entretanto, de acordo com as CL50s e CL90s, espiromesifeno foi o mais tóxico para fêmeas e o óleo de J. curcas apresentou a maior toxicidade para ovos. Espiromesifeno, J. curcas e Azadiractina 1% causaram efeito adverso para P. macropilis. No entanto, espiromesifeno foi o único classificado como nocivo para o predador, enquanto Azadiractina A/B e R. communis foram levemente nocivos. R. communis e Azadiractina A/B foram eficientes no controle do ácaro rajado e promissores para o manejo desta praga no agroecossistema algodoeiro, considerando sua baixa toxicidade para o predador.
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