Variação de proteínas séricas em bezerros das raças nelore e holandesa do nascimento até os seis meses de vida

Autores

  • Evandro Doine Vettorato Médico Veterinário autônomo
  • Marcio Carvalho da Costa Department of Clinical Studies Ontario Veterinary College University of Guelph
  • Karina Keller Marques da Costa Flaiban Universidade Estadual de Londrina
  • Odilon Vidotto Universidade Estadual de Londrina
  • Mara Regina Stipp Balarin Universidade Estadual de Londrina
  • Júlio Augusto Naylor Lisbôa Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl2p3181

Palavras-chave:

Transferência de imunidade passiva, Imunidade ativa, Gamaglobulina, IgG, Zebuínos, Taurinos.

Resumo

Estudos anteriores comprovaram que a produção ativa de imunoglobulinas é mais tardia em bezerros Nelore do que nos das raças Canchim ou Limousin, caracterizando possível diferença fisiológica entre zebuínos e taurinos. Esse trabalho tem o objetivo de comparar o proteinograma sérico de bezerros Nelore e Holandeses até os seis meses de vida. Amostras de sangue foram colhidas de 50 bezerros aparentemente sadios, 30 da raça Nelore e 20 da raça Holandesa, entre 24 e 36 horas de vida e aos 15, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. Determinaram-se as concentrações séricas de proteína total por colorimetria, das frações albumina, alfa, beta e gamaglobulinas por eletroforese em gel de agarose e de IgG estimada por meio do método de turvação pelo sulfato de zinco. Empregou-se a análise de variância de medidas repetidas. A transferência de imunidade passiva foi bem sucedida nos bezerros das duas raças e as variações das proteínas séricas obedeceram a um padrão de comportamento fisiológico ao longo dos seis primeiros meses de vida. A curva de variação das gamaglobulinas representou a principal diferença entre as raças. As concentrações mais elevadas ao término do primeiro dia de vida declinaram até os valores mais reduzidos aos 60 dias na raça Nelore e aos 30 dias na raça Holandesa. A elevação subsequente resultante da produção ativa de anticorpos foi mais precoce nos bezerros Holandeses (a partir dos 60 dias de vida) e mais tardia nos Nelore (a partir dos 90 dias de vida), o que indica que o desenvolvimento da capacidade de imunidade ativa pode ser de fato mais lento em zebuínos do que nos taurinos.

 

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Biografia do Autor

Evandro Doine Vettorato, Médico Veterinário autônomo

Médico Veterinário autônomo.

Marcio Carvalho da Costa, Department of Clinical Studies Ontario Veterinary College University of Guelph

Discente de Doutorado do Department of Clinical Studies Ontario Veterinary College University of Guelph, Canadá.

Karina Keller Marques da Costa Flaiban, Universidade Estadual de Londrina

Profª Adjunto do Deptº de Clínicas Veterinárias, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Odilon Vidotto, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Titular do Deptº de Clínicas Veterinárias, CCA/UEL, Londrina, PR.

Mara Regina Stipp Balarin, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Associado do Deptº de Clínicas Veterinárias, CCA/UEL, Londrina, PR.

Júlio Augusto Naylor Lisbôa, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Associado do Deptº de Clínicas Veterinárias, CCA/UEL, Londrina, PR.

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Publicado

2013-02-28

Como Citar

Vettorato, E. D., Costa, M. C. da, Flaiban, K. K. M. da C., Vidotto, O., Balarin, M. R. S., & Lisbôa, J. A. N. (2013). Variação de proteínas séricas em bezerros das raças nelore e holandesa do nascimento até os seis meses de vida. Semina: Ciências Agrárias, 33(6Supl2), 3181–3190. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl2p3181

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