Uso de dados espectrais para estimar a relação entre óxidos de ferro e minerais 2:1 com suas respectivas reflectâncias

Autores

  • Everson Cezar Universidade Estadual de Maringá
  • Marcos Rafael Nanni Universidade Estadual de Maringá
  • Marcelo Luiz Chicati Universidade Estadual de Maringá
  • Ivan Granemann de Souza Júnior Universidade Estadual de Maringá
  • Antônio Carlos Saraiva da Costa Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1479

Palavras-chave:

Comportamento espectral, Raios-x, Albedo, Sensoriamento remoto.

Resumo

Os óxidos de ferro e os minerais 2:1 possuem forte influência sobre o comportamento espectral dos solos. No entanto, estudos que abordem de maneira mais profunda a relação entre ambos e suas respectivas reflectâncias são escassos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi de estimar a relação entre óxidos de ferro e minerais 2:1 com seus respectivos fatores de reflectância, e avaliar se tal relação apresenta comportamento linear. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com 4 repetições por tratamento. As leituras espectrais das amostras de hematita, goethita, magnetita e bentonita foram realizadas por meio do equipamento FieldSpec 3 jr, o qual recobre a faixa espectral de 350 a 2500 nm. Após as leituras, foram escolhidos os intervalos que melhor representavam os minerais e realizaram-se as análises estatísticas a partir dos fatores de reflectância médios encontrados nestes pontos. Os resultados mostraram que a hematita, goethita e magnetita apresentam relação não linear com seus respectivos fatores de refletância, enquanto que a bentonita apresenta relação linear não só no intervalo estudado, mas em toda faixa coberta pelo equipamento. Desta maneira, conclui-se que quantidades relativamente pequenas destes óxidos de ferro são capazes de afetar a reflectância do solo da mesma forma que quantidades próximas de 100%. Com relação aos minerais 2:1 conclui-se que o aumento na proporção dos mesmos em uma determinada classe de solo leva a uma queda progressiva do fator de reflectância em todo o espectro-óptico, assim como descrito para outros elementos.

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Biografia do Autor

Everson Cezar, Universidade Estadual de Maringá

Engº. Agrº, Discente de Doutorado em Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Programa de Pós-graduação em Agronomia, PGA, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá, PR.

Marcos Rafael Nanni, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Dr., PGA, UEM, Maringá, PR.

Marcelo Luiz Chicati, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Dr., DEC, UEM, Maringá, PR.

Ivan Granemann de Souza Júnior, Universidade Estadual de Maringá

Pesquisador Dr., Laboratório de Química e Mineralogia de Solos, UEM, Maringá, PR.

Antônio Carlos Saraiva da Costa, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Dr., PGA, UEM, Maringá, PR.

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Publicado

2013-08-30

Como Citar

Cezar, E., Nanni, M. R., Chicati, M. L., Souza Júnior, I. G. de, & Costa, A. C. S. da. (2013). Uso de dados espectrais para estimar a relação entre óxidos de ferro e minerais 2:1 com suas respectivas reflectâncias. Semina: Ciências Agrárias, 34(4), 1479–1492. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1479

Edição

Seção

Artigos