Estoques de carbono orgânico do solo em cafezais sob diferentes sistemas de controle de plantas invasoras

Autores

  • Franciane Diniz Cogo Universidade Federal de Lavras
  • César Francisco Araújo-Junior Instituto Agronômico do Paraná
  • Yuri Lopes Zinn Universidade Federal de Lavras
  • Moacir de Souza Dias Junior Universidade Federal de Lavras
  • Elifas Nunes de Alcântara Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
  • Paulo Tácito Gontijo Guimarães Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1089

Palavras-chave:

Coffea arabica L., Plantas daninhas, Matéria orgânica do solo.

Resumo

O carbono orgânico no solo (COS) é um importante indicador da qualidade do solo, pois seus teores e estoques podem ser alterados conforme o sistema de preparo do solo. Objetivou-se neste trabalho avaliar os estoques de COS em um Latossolo Vermelho distroférrico argiloso cultivado com cafeeiros (Coffea arabica L) e submetido a diferentes manejos de plantas invasoras no sul de Minas Gerais. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, sendo os tratamentos os seguintes métodos de controle de plantas invasoras: sem capina, capina manual, herbicida de pré-emergência, herbicida de pós-emergência, enxada rotativa, roçadora e grade. Amostras de solo com estrutura indeformada foram coletadas em duas posições (entrelinha e linha do tráfego), nas profundidades de 0–3, 10–13 e 25– 28 cm. Uma mata nativa adjacente foi amostrada como referência. Verificou-se maior densidade do solo na área sob cafezal em comparação ao solo sob a mata. Houve pouca diferença entre o teor de COS foi sempre da posição entrelinha dos cafeeiros em relação àquele sob mata, mas para a posição linha de tráfego, o teor de COS foi menor. Após correção para a compactação do solo, verificou-se perda de aproximadamente 20% nos estoque de COS a 0-30 cm quando se utilizou herbicida de pósemergência, enxada rotativa, capina manual e grade, e perdas de 35%, quando se utilizou herbicida de pré-emergência. Os manejos sem capina e roçadora não diferiram da mata nativa (37 Mg COS ha-1), indicando que a roçadora, por permitir crescimento temporário das invasoras e não revolver o solo, é o controle mais apropriado à conservação do COS em cafezais.

 

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Biografia do Autor

Franciane Diniz Cogo, Universidade Federal de Lavras

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG.

César Francisco Araújo-Junior, Instituto Agronômico do Paraná

Pesquisador da Área de Solos do Instituto Agronômico do Paraná, IAPAR, Londrina, PR.

Yuri Lopes Zinn, Universidade Federal de Lavras

Prof. do Deptº de Ciência do Solo da UFLA, Lavras, MG.

Moacir de Souza Dias Junior, Universidade Federal de Lavras

Prof. do Departamento de Ciência do Solo da UFLA. Bolsista de produtividade CNPQ, Lavras, MG.

Elifas Nunes de Alcântara, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

Pesquisador, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, EPAMIG, campus Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.

Paulo Tácito Gontijo Guimarães, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

Pesquisador, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, EPAMIG, campus Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.

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Publicado

2013-06-24

Como Citar

Cogo, F. D., Araújo-Junior, C. F., Zinn, Y. L., Dias Junior, M. de S., Alcântara, E. N. de, & Guimarães, P. T. G. (2013). Estoques de carbono orgânico do solo em cafezais sob diferentes sistemas de controle de plantas invasoras. Semina: Ciências Agrárias, 34(3), 1089–1098. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1089

Edição

Seção

Artigos