Organogênese in vitro de batata (Solanum tuberosum L.) cultivar Atlantic visando transformação genética
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1055Palavras-chave:
Micropropagação, Cultura de tecidos, Agrobacterium tumefaciens.Resumo
A obtenção de cultivares comerciais de batata com resistência a fitopatógenos é uma alternativa muito promissora que a engenharia genética pode proporcionar, através da introdução de genes exógenos visando transformação genética. Para tal, torna-se imprescindível estabelecer um sistema eficiente de transformação, e neste sentido a determinação de um protocolo de organogênese in vitro é o passo fundamental para este processo. Objetivou-se determinar um protocolo eficiente para a transformação genética de batata cv. Atlantic. A eficiência da organogênese in vitro é influenciada pelo tipo de explante e pelo tipo e concentrações de reguladores de crescimento utilizados. Segmentos internodais de batata cv. Atlantic apresentam melhor capacidade organogenética que explantes foliares. Recomenda-se utilizar o meio woody plant medium (WPM) suplementado com 1,0 mg L-1 de ácido naftaleno-acético (ANA) + 5,0 mg L-1 de zeatina ribosídeo (ZEA), para se obter brotações em segmentos internodais, sendo que a carbenicilina (Cb) adicionada a este meio potencializa esta formação. Para o processo de alongamento de brotos, este mesmo antibiótico quando adicionado ao meio WPM em concentrações crescentes (100; 250; 500 mg L-1) promove uma diminuição na altura de plantas, número de nós e comprimento radicular. Após o co-cultivo de segmentos internodais com Agrobacterium tumefaciens estas concentrações de Cb não são eficientes na eliminação da bactéria, o que compromete a organogênese. No entanto, é possível estabelecer um protocolo de organogênese in vitro de batata cv. Atlantic a partir de segmentos internodais não co-cultivados. Estes resultados serão úteis para futuros experimentos de transformação genética com esta e outras cultivares comerciais de batata.
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