Os modos infinitos e finitos na ética de Benedictus Spinoza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.1997v2n2p13

Palavras-chave:

Spinoza, Ética, Deus, Substância, Modos, Infinito, Finito

Resumo

A teoria spinozista dos modos se reveste de uma particular dificuldade: o fato de Spinoza não a ter exposto com suficiente desenvolvimento para sua perfeita compreensão. Os modos na ÉTICA de Spinoza são definidos como afecções da substância. Esta caracterização os torna dependentes ontológicos dessa mesma substância, determinando-os como a sua contrapartida lógica: se a substância existe em si e é concebida por si, os modos são concebidos por aquilo em que existem e não por si próprios. As definições de substância e modo estabelecem uma relação de dependência ontológica, simétrica e oposta entre a substância e os modos.

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Biografia do Autor

Emanuel Angelo da Rocha Fragoso, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Professor da Universidade Estadual do Ceará - UECE.

Referências

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Publicado

1997-11-15

Como Citar

FRAGOSO, E. A. da R. Os modos infinitos e finitos na ética de Benedictus Spinoza. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 2, n. 2, p. 13–16, 1997. DOI: 10.5433/2176-6665.1997v2n2p13. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9348. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos