Mito & contracultura

Autores

  • Cesar Augusto de Carvalho Universidade Estadual de Londrina - UEL

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2007v12n2p55

Palavras-chave:

Contracultura, Espiritualidade, Mito, Self

Resumo

Considerada irracional desde os seus primórdios, a crítica à contracultura revelou-se incapaz de perceber a revolução cognitiva que se instaurava com as diferentes práticas de espiritualidade. Substituindo a lógica racionalista da exclusão pela lógica da inclusão, onde os elementos se equivalem, o movimento contracultural resgatou a experiência mítica, que ajuda o homem a procurar a fonte de sua própria vida e se integra ao processo de formação do, dando-lhe um novo significado. Surge, dessa forma, um novo tipo de percepção e pensamento.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Cesar Augusto de Carvalho, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP. Professor da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Referências

AL-FAWZAN, Sheik Fawzan. Entrevista concedida à televisão saudita transcrita pelo Middle East Media Research Institute.

BACZKO, Branislaw. Imaginação Social. Enciclopédia Einaudi. Lisboa: AnthroposHomem/Casa da Moeda/Imprensa Nacional, v. 5, p. 296-332, 1985

BERGER, Peter L.; LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de Sociologia do Conhecimento. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

BRANCO, Samuel Murgel. Pantanal Mato-grossense. São Paulo: Moderna, 1997 (col. Desafios).

CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. 21a . ed. São Paulo: Palas Athena, 2003.

CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 1986.

CAPRA, Fritjof. O Tao da física: um paralelo entre a física moderna e o misticismo oriental. São Paulo: Cultrix, 1985.

CAPRA, Fritjof; STEINDL-RAST, David. Pertencendo ao universo: explorações nas fronteiras da ciência e da espiritualidade. São Paulo: Cultrix, 1999.

CARVALHO, Cesar Augusto de. Contracultura, Droga: roteiro para uma performance. Séries Monográficas: Política e Cultura, n. 4, São Paulo, 1987.

CARVALHO, Cesar Augusto de. Viagem ao mundo alternativo: a contracultura nos anos 80. São Paulo: Editora da UNESP, 2008 [no prelo].

CARVALHO, Renato Guiselini de. Mensagem eletrônica enviada em 11 jan 2005.

CASTANEDA, Carlos. A erva do diabo: os ensinamentos de Don Juan. 29. ed. revista. Rio de Janeiro: Record/Nova Era, 2002.

CHEVALIER, Jean et all. Dicionário de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.

D´ANDREA, Anthony Albert Fischer. O self perfeito e a nova era: individualismo e reflexividade em religiosidades pós-tradicionais. São Paulo: Loyola, 2000.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

FAVRE, Yves-Alain. Tosão de ouro. In: BRUNEL, Pierre (org.). Dicionário de mitos literários. 2. ed. Brasília: UnB; Rio de Janeiro: José Olympio, 1998, p. 886-8.

GUERRA, Carlos Gustavo M. Contracultura e as possibilidades libertárias da informática. In: SIEBERT, Raquel Stela de Sá et. all. Educação libertária: textos de um seminário. Rio de Janeiro: Achiamé, 1996, p. 145-161.

HANH, Thich Nhat. The heart of understanding: commentaries on the Prajñaparamita Heart Sutra. Berkeley, California: Parallax Press, 1988.

HESSE, Herman. Sidarta. 15. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.

JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia: guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

JUNG, Carl. G. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.

JUNG, Carl. G. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

KEROUAC, Jack. Viajante solitário. Lisboa, Portugal: Minerva, 1975.

KEROUAC, Jack. Viajante solitário. Porto Alegre: L&PM, 2005.

KOELLREUTTER, J. A “estética do impreciso paradoxal”. Folha de S. Paulo, Ilustrada, 20 set. 1987, A-49.

LAGO, Antônio; PÁDUA, José Augusto. O que é ecologia. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.

LAPASSADE, Georges; LOURAU, René. Chaves da Sociologia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. 5. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.

LYOTARD, Jean-François. Des dispositifs pulsionnels. Paris: Union Générale d´Éditions, 1973.

MACIEL, Luis Carlos. Anos 60. Porto Alegre: L&PM, 1987.

LYOTARD, Jean-François. As quatro estações. Rio de Janeiro: Record, 2001.

McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 2002.

MEAD, George Herbert. Mind, self & society: from the standpoint of a social behaviorist. Chicago: The University of Chicago Press, 1992.

MENDRAS, Henri. Éléments de sociologie. Une initiation à l’analyse sociologique. Paris: Armand Colin, 1968.

PEIXOTO, Nelson Brissac. Artecidade. Disponível em: http://www.artecidade.org.br/brasmitte/portugues/meio.html. Acesso em: 23 out. 2000.

SCHEURMANN, Erich (org.). O Papalagui: comentários de Tuiávii, chefe da tribo Tiavéa nos mares do sul. 2. ed. São Paulo: Marco Zero, 2003.

SEATTLE (Chefe índio). Preservação do meio ambiente: manifesto do Chefe Seattle ao Presidente dos EUA. São Paulo: Babel Cultural, 1987.

SUZUKI, Daisetz T. Essais sur le boudhisme Zen. Paris: Albin Michel, 1972.

TIPITAKA, SUTTAPITAKA; KHUDDAKANIKAYA. Dhammapada: a senda da virtude. 2. ed. São Paulo: Palas Athena, 2000.

VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

WILBER, Ken. Uma breve história do universo. De Buda a Freud: religião e psicologia unidas pela primeira vez. Rio de Janeiro: Record/Nova Era, 2001.

WILHEM, Richard. I Ching: o livro das mutações. São Paulo: Pensamento, 1986.

Downloads

Publicado

2007-12-15

Como Citar

CARVALHO, C. A. de. Mito & contracultura. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 12, n. 2, p. 55–77, 2007. DOI: 10.5433/2176-6665.2007v12n2p55. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/3318. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê