O grito: a reiteração do poder em fogo morto de José Lins do Rego

Autores

  • João Carlos Guedes da Fonseca Universidade Estadual Paulista - UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2005v10n1p87

Palavras-chave:

José Lins do Rego, Ciclo da cana-de-açúcar, Modernismo, Regionalismo

Resumo

O grito é o protagonista de Fogo morto, décimo romance de José Lins do Rego. Sob ele ou ao seu redor, a vida do engenho Santa Fé, palco em que se encena - as histórias de mestre José Amaro, Coronel Lula de Holanda e Vitorino Carneiro Cunha, - impregna-se de uma fatalidade própria àqueles que, imóveis e débeis. O motivo da segregação é também o ânimo de uma estranha forma de comunhão. A junção revela os impasses de um mundo fragmentado que, por uma estranha dialética, teima em resistir contra o esfacelamento de uma improvável, mas sempre almejada reviravolta na ordem dos acontecimentos.

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Biografia do Autor

João Carlos Guedes da Fonseca, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo - USP. 

Referências

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Publicado

2005-07-15

Como Citar

FONSECA, J. C. G. da. O grito: a reiteração do poder em fogo morto de José Lins do Rego. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 10, n. 1, p. 87–104, 2005. DOI: 10.5433/2176-6665.2005v10n1p87. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/2132. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê