Arquitetura da informação para uma economia da informação

Autores

  • Mac Amaral Cartaxo UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Flávio Augusto Corrêa Basílio UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Claudio Gottschalg Duque UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOI:

https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n1p34

Palavras-chave:

Arquitetura da Informação, Economia, Busca pela Informação, Classificação, Vantagem Competitiva

Resumo

Introdução: A informação é entendida como a matéria-prima básica, da qual dependem os processos sejam para decisão ou aprendizado no âmbito organizacional. Deste modo a informação ao invés de constituir um pressuposto primário sobre a economia é, na verdade, mais do que isso, na medida em que ela é desejada como qualquer outro bem pelos agentes econômicos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar indícios da natureza conceitual sobre a heterogeneidade de informação como um fenômeno importante que produz impactos significativos sobre o equilíbrio de mercado e sobre o bem-estar dos agentes econômicos. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como revisão de literatura nos campos da Ciência da Informação, especificamente no que tange a Arquitetura da Informação, contrastando com a Economia visando estabelecer um paralelo a respeito da chamada economia da informação. Resultados: Os principais resultados indicam que possuir uma Arquitetura da Informação que viabilize a ostensividade da informação, possibilita o fácil acesso ao conhecimento buscado por quem demanda, seja em função de sua clareza, conectividade, conteúdo contextualizado ao nível de conhecimento dos usuários, permitindo às organizações maximizar a eficiência das decisões. Conclusão: No que diz respeito ao uso de uma Arquitetura da Informação no âmbito de uma economia da informação, percebe-se que os consumidores aumentam o nível de utilidade na medida em que a informação traduzida de forma barata, clara e acessível em conhecimento reduz o grau de dispersão e de volatilidade dos preços.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Mac Amaral Cartaxo, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOUTOR EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO PELA UNB E PROFESSOR DO CNEC

Flávio Augusto Corrêa Basílio, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOUTOR EM ECONOMIA PELA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA.

Claudio Gottschalg Duque, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

PROFESSOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Referências

ARROW, K. Economic welfare and the allocation of resources for invention, in NELSON, R. R. (ED.) The rate and direction of inventive activity: economic and social factors, Princeton: Princeton University Press, 1962
BERNANKE, B. S. Non-Monetary Effects of the Financial Crisis in the Propagation of the Great Depression. The American Economic Review. V. 73, n. 3, p. 257-276,1983
BIGGIERO, L.. Organizations as cognitive systems: what do they process and deliver. Department of Economic Systems and Institutions, 2007. Disponível em http // mpra.ub.uni – muenchen>. Acesso em 25 jun. 2015
BLACKER, F. Knowledge, knowledge work, and organization: an overview and interpretation. Organization Studies, v. 16, n. 6, p. 16-36, 1995.
Brancheau, J. C.; Wetherbe, J. C. Information Architectures: methods and pratice. Information Processing & Management, v. 22, n. 6, p. 453-463, 1986.
CAMARGO, L. S. A; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da Informação para Ambientes Informacionais Digitais. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 9, 2008, São Paulo, Anais... São Paulo: ANCIB, 2008. Disponível em: http://www.enancib2008.com.br>. Acesso em: 26 jun. 2014.
CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC, 2006
DAVENPORT, T. H. Reengenharia de processos: como inovar na empresa através da tecnologia da informação. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1997.
LUCAS, R. E. Some international evidence on output-inflation tradeoffs. American Economic Review. n 63, p. 326–335.1973
LUCAS, R. E. Econometric policy evaluation: a critique. Carnegie-Rochester Conference Series on Public Policy. v.1, p. 19–46.1976
LUCAS, R. E. Asset prices in an Exchange Economy. Econometrica, v. 46, n. 6. p. 1426-1445.1978.
LUCAS, R. E.; SARGENT, T. After keynesian macroeconomics. In: Rational expectations and econometric practice. Minneapolis: University of Minnesota, 1981
MUTH, J. F. Rational expectations and the theory of price movements. Econometrica, v. 29, n. 3 p.315-335,1961.
NIELSEN, J., TAHIR, M. Home Page: usabilidade. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
NONAKA, I.; KONNO, N. The concept of BA: building foundation for knowledge creation. California Management Review, v. 40, n. 3, 1998.
MCGEE, J.; PRUSAK, L. Gerenciamento estratégico da informação. 11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
POLANYI, M. Tacit knowledge. In: PRUSAK, L. (Ed.) Knowledge in organizationsresources for the knowledge economy. Boston: Butterworth-Heinemann, 1997. p. 135-146.
ROSENFELD, L.; MORVILLE, P. Information Architecture for the World Wide Web.
2. ed. Cambridge: O’Reilly, 2002
SARGENT, T. A Note on the Accelerationist Controversy. Journal of Money, Credit and Banking. v. 3 (August): 721–25. 1971
SARGENT, T.; WALLACE, N. Rational Expectations, The Optimal Monetary Instrument and The Optimal Money Supply Rule. Journal of Political Economy. n. 83, p. 241254.1975.
SARGENT, T. Rational Expectations and The Theory of Monetary Policy. Journal of Monetary Economics. 2, p. 169-183.1976.
STIGLER, G. J. The Economics of Information. The Journal of Political Economics, vol. 69, n.3, p. 213-25. 1961
STIGLITZ, J. Equilibrium in Product Markets with Imperfect Information. American Economic Review, 69, issue 2, p. 339-45.1979.
TURNER, G.; MINONNE, C. Measuring the effects of knowledge management practices. Electronic Journal of Knowledge Management, v. 8 n. 1, p. 161-170, 2010.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008
URDANETA, I. P. Gestión de la inteligencia, aprendizaje tecnológico y modernización del trabajo informacional: retos y oportunidades. Caracas: Universidad Simón Bolívar, 1992.
WURMAN, R. S. Ansiedade da informação 2: Um Guia para quem comunica e dá instruções. São Paulo: Cultura, 2005.

Downloads

Publicado

2017-06-19

Como Citar

Cartaxo, M. A., Basílio, F. A. C., & Duque, C. G. (2017). Arquitetura da informação para uma economia da informação. Informação & Informação, 22(1), 34–59. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n1p34

Edição

Seção

Artigos