Empatia histórica em sala de aula: relato e análise de uma prática complementar de se ensinar/aprender a história
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2011v17n2p257Palavras-chave:
Ensino de História, Empatia Histórica, Relato de Prática PedagógicaResumo
Esse artigo é o fruto de observações feitas nas aulas de História ministradas aos alunos do 8º e 9º ano no Centro Pedagógico – Escola de Educação Básica e Profissional da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, e em outras escolas de Belo Horizonte, entre os anos de 2008 e 2009. A nossa proposta inicial era motivar os alunos em classe de maneira que eles sentissem maior interesse pela História, utilizando de estratégias didáticas diferentes daquelas comuns às aulas de História. A estratégia adotada foi o uso da Empatia Histórica, isto é, o exercício de colocar-se no lugar do outro vivente em um tempo diferente do seu. O artigo explicita como essa estratégia foi utilizada e como os alunos responderam a ela.Métricas
Referências
BARBOSA, A.; GONÇALVES, C.; MACHADO, E.; OLIVEIRA, E. O trabalho infantil no século XIX: uma visão de alunos. In: MELO, M. C.; LOPES, J. M. (Org.). Narrativas Históricas e Ficcionais: recepção e produção para professores e alunos. Minho: Universidade do Minho, 2004.
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos.. São Paulo: Cortez, 2005.
BLOCH, M. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
CHARLOT, B. Relação com o saber, formação de professores e globalização: questões da para educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.
FERREIRA, A. ; DINIS, C. ; LEITE, Eduarda. A vida quotidiana em Roma na Época Imperial: narrativa de alunos. In: MELO, M. C. ; LOPES, J. M. (Org.). Narrativas Históricas e Ficcionais: recepção e produção para professores e alunos. Minho: Universidade do Minho, 2004.
KARNAL, L. (Org.). História na Sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003.
LAVILLE, C. A guerra das narrativas: debates e ilusões em torno do ensino de história. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 19, n. 38, 1999.
LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Ed.Unicamp, 2003. LEE, P. J.; ASHBY R. Empathy, Perspective Taking, and Rational Understanding. In: DAVIS, O. L.; YAGER, Elizabeth A.; FOSTER, S. J. Historical empathy and perspective taking in the social studies. Lanham, MD: Rowman and Littlefield, 2001.
MELO, M. C. ; PEIXOTO, R. A Troca de Correspondências: a imaginação e as fontes históricas. Narrativas Históricas e Ficcionais: recepção e produção para professores e alunos. Minho: Universidade do Minho, 2004.
MELO, M. C. Eu sou escritor de H(h)istória(s)! – as competências de leitura e escritura e a aprendizagem de H(h)istória. In: Como pôr os alunos a tra balhar? experiências formativas na aula de português. Lisboa: Lisboa Ed., 2003.
ROSANVALLON, P. Por uma história conceitual do político. Universidade Estadual Paulista, 1996.
WINEBURG, S. S. The Cognitive Representation of Historical Texts. In: LEINHARDT, G.; BECK, I. L.; STAINTON, C. Teaching and Learning in History. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1994.
YILMAZ, K. Historical Empathy and Its Implications for Classroom Practices in Schools. The History Teacher, v. 40, n. 3, p. 10, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva os direitos autorais sobre as contribuições publicadas, sem retribuição material para o autor, podendo disponibilizá-las on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados; também poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.