Um clássico sobre educação literária: “o direito à literatura”, de Antonio Candido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2018v22.e33930

Palavras-chave:

Educação literária, Clássico, Antonio Candido, O direito à literatura

Resumo

Considerando a indagação sobre o que seria um clássico, a partir de Italo Calvino (2009), e afim à defesa de que entre os objetivos da educação estaria a apropriação dos clássicos, a partir de Demerval Saviani (2003), este estudo: a) justifica o reconhecimento do ensaio “O direito à literatura”, de Antonio Candido, como um clássico; b) destaca a importância desse texto para os estudos em “Educação Literária”; e c) apresenta possibilidades de crítica e reinvenção do seminal ensaio de Antonio Candido. Metodologicamente, retomam-se dados quanti-qualitativos sobre a “onipresença” do ensaio em artigos, dissertações e teses dedicados à educação literária.

Biografia do Autor

Maria Amélia Dalvi, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Departamento de Linguagens, Cultura e Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

 

Referências

ADORNO, Theodor. Notas de literatura I. Tradução Jorge de Almeida. São Paulo: Editora 34, 2003.

BARTHES, Roland. Aula: aula inaugural da cadeira de Semiologia Literária do Colégio de França. Tradução e posfácio Leyla Perrone-Moisés. 14. Ed. São Paulo: Cultrix, [s.d.].

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Tradução de Nilson Moulin. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

CANDIDO, Antonio. O direito à literatura”. In: CANDIDO, Antonio. Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995, p. 235-263.

DALVI, Maria Amélia; REZENDE, Neide Luzia de. “Ensino de literatura: o que dizem as dissertações e teses recentes? (2001-2010)”. In: DLCV, João Pessoa, v.8 (2): 37-58, jul./dez. 2011.

DALVI, Maria Amélia. Literaturas e infâncias: pesquisa (d)e pós-graduação como espaço político. Revista de Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 46: 153-173, jul./dez. 2015.

DALVI, Maria Amélia. Literatura nos livros didáticos de ensino médio: as pesquisas de pós-graduação. In: Eutomia, Recife, 11 (1): 386-406, jan./jun. 2013.

MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

MARTINS, Sueli T. F. Aspectos teórico-metodológicos que distanciam a perspectiva sócio-histórica vigotskiana do construtivismo piagetiano. In: MENDONÇA, Sueli G. de L.; MILLER, Stella. (Orgs.). Vigotski e a escola atual: fundamentos teóricos e implicações pedagógicas. Araraquara: Junqueira & Marin, 2006, p. 27-48.

SARTRE, Jean-Paul. Que é a literatura?. Tradução Carlos Felipe Moisés. 3. Ed. São Paulo: Ática, 2004.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Autores Associados, 2003.
TODOROV, Tzvetán. A literatura em perigo. Traduçao Caio Meira. Porto Alegre: Difel, 2012.

VOLOCHÍNOV, Valentin Círculo de Bakhtin. Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução Sheila Grillo e Ekaterina Américo. Rio de Janeiro: Editora 34, 2017.

VYGOTSKY, Lev S. Obras escogidas. Madrid: Visor, v.3, 1995.

Downloads

Publicado

2018-12-28

Como Citar

Dalvi, M. A. (2018). Um clássico sobre educação literária: “o direito à literatura”, de Antonio Candido. Estação Literária, 22, 8–18. https://doi.org/10.5433/el.2018v22.e33930