Frauta de barro: A transculturação como resposta ao ser tardio

Autores

  • Alexandre da Silva Pimentel Universidade do Estado do Amazonas - UEA

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2013v12.e26235

Palavras-chave:

Marginalidade, Amazônia, Transculturação, Frauta de barro

Resumo

Partindo-se das possíveis interpretações das noções de Spätzeit e “Ser tardio”, este artigo analisa a ideia de transculturação em <i>Frauta de barro<i> (1963), de Luiz Bacellar, uma das obras mais importantes da poesia amazonense. O antagonismo entre regiões centrais e periféricas relaciona-se com a tensão dicotômica entre modernidade e atraso. A transculturação é estudada aqui como uma resposta criativa para a condição marginal presente tanto na região amazônica quanto na produção literária que nela é gerada. 

Biografia do Autor

Alexandre da Silva Pimentel, Universidade do Estado do Amazonas - UEA

Mestrando em Letras e Artes pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA

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Publicado

2013-11-24

Como Citar

Pimentel, A. da S. (2013). Frauta de barro: A transculturação como resposta ao ser tardio. Estação Literária, 12, 284–300. https://doi.org/10.5433/el.2013v12.e26235

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático