Edgar Allan Poe, Charles Baudelaire e a maldição da modernidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2013v12.e26053

Palavras-chave:

Modernidade, Maldição, Metrópole, Identidade.

Resumo

O objetivo deste artigo é fazer uma análise comparativa entre “O homem das multidões”, de Edgar Allan Poe, e “Quadros parisienses”, de Charles Baudelaire, no que diz respeito ao surgimento da metrópole moderna e das novas configurações identitárias que irão permear o espaço urbano, entre elas a do <i>flanêur<i>. A análise será feita com base na ideia de um tensionamento de percepções relativas à cidade e ao sujeito moderno, procurando mostrar como Poe e Baudelaire refletiram sobre o advento da modernidade e qual a relação de tais reflexões com uma postura subversiva, característica dos escritores que recebem o epíteto de “malditos” ou “marginais”.

Biografia do Autor

Greicy Pinto Bellin, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná - UFPR

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Publicado

2013-11-24

Como Citar

Bellin, G. P. (2013). Edgar Allan Poe, Charles Baudelaire e a maldição da modernidade. Estação Literária, 12, 33–51. https://doi.org/10.5433/el.2013v12.e26053

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático