Julio Cortázar: ser e ser um axolote: o encontro de si mesmo no outro por meio das paixões

Autores

  • Alamir Aquino Correa Universidade Estadual de Londrina
  • Marília Israel Rocha Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2014v14.e25889

Palavras-chave:

Enunciador, Semiótica e Contexto Histórico, Semiótica das Paixões

Resumo

O presente trabalho concentra-se na análise do conto Axolote (1976) de Julio Cortázar, com base nas teorias semióticas propostas por Greimas e Fiorin como fio condutor para tanto. Serão colocados alguns questionamentos com base nos estudos dos signos empregados pelo autor e a tentativa de identificar algumas paixões partindo dos pressupostos da Semiótica das Paixões (1993). Também são colocados alguns apontamentos em relação à maneira que o enunciador cria elementos, propiciando ao leitor a sensação de estranheza característica do Realismo Fantástico latinoamericano, sem deixar de levar em consideração o contexto histórico-político da época de produção do conto.

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Publicado

2014-05-10

Como Citar

Correa, A. A., & Rocha, M. I. (2014). Julio Cortázar: ser e ser um axolote: o encontro de si mesmo no outro por meio das paixões. Estação Literária, 14, 97–110. https://doi.org/10.5433/el.2014v14.e25889

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático