A viagem como metáfora metapoética n' as flores do mal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25575

Palavras-chave:

Baudelaire, As Flores do Mal, Metapoesia, Modernidade

Resumo

Com vinte anos de idade, Baudelaire embarca para uma longa viagem rumo à Índia, que terminaria na metade do caminho e marcaria para sempre sua trajetória pessoal e literária. A opção pelo retorno a Paris é interpretada, neste artigo, como uma metáfora da vocação poética do jovem Baudelaire. A partir desse mote biográfico, propõe-se uma passagem para a sua obra literária, na qual abundam imagens diretamente relacionadas ao tema da viagem. Mais do que um tema privilegiado pela sensibilidade do poeta, pretende-se mostrar que a imagem da viagem funciona como uma metáfora metapoética fundamental para o entendimento das Flores do mal e da lírica moderna.

Biografia do Autor

Eduardo Horta Nassif Veras, Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG

Doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais –UFMG

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Publicado

2012-04-19

Como Citar

Veras, E. H. N. (2012). A viagem como metáfora metapoética n’ as flores do mal. Estação Literária, 10(3Supl), 55–70. https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25575

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático