Álvaro de Campos, José Régio e Miguel Torga: do olhar absoluto para o olhar relativo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2009v3.e25155

Palavras-chave:

Álvaro de Campos, José Régio, Miguel Torga, Olhar relativo

Resumo

Propomo-nos a uma análise de três poesias do início do século XX em Portugal: “Lisbon Revisited (1923)”, de Álvaro de Campos; “Cântico Negro”, de José Régio; e “Livro de Horas”, de Miguel Torga. Os três poetas têm em comum o tema do olhar relativo sobre a existência, em contraposição ao olhar absoluto. As poesias, opondo a consciência individual à submissão coletiva, refletem sobre a condição humana, ora por via da negação dos sistemas pré-determinados, ora pela auto-afirmação incisiva e pela constatação da liberdade de escolha. A partir do ponto de vista individual, chega-se a um grau de consciência que leva o eu pensante de cada poesia à excentricidade e ao isolamento.

 

Biografia do Autor

Alexandre de Melo Andrade, Faculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP

Doutorado em Letras pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP

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Publicado

2009-04-04

Como Citar

Andrade, A. de M. (2009). Álvaro de Campos, José Régio e Miguel Torga: do olhar absoluto para o olhar relativo. Estação Literária, 3, 3–17. https://doi.org/10.5433/el.2009v3.e25155

Edição

Seção

Artigos da Seção Livre