A língua estrangeira de hoje, de ontem e de amanhã ensinada na educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2012v12n1p114

Palavras-chave:

Ensino, Língua Estrangeira, Razões Históricas

Resumo

Este estudo tem como objetivo trazer uma visão histórica para o ensino da língua estrangeira, mostrar que a opção por uma língua ou outra não apresenta motivos pedagógicos e sim políticos. Trata-se da reflexão sobre a implantação do ensino de língua estrangeira no Brasil, mais especificamente no estado de São Paulo, quando começou, suas razões, suas escolhas e  abrangência, ressalta também a importância das diversas tendências metodológicas apresentadas durante os anos, qual a repercussão que elas tiveram, suas características e a influência que ainda exercem no ensino de língua estrangeira atualmente. O referencial teórico retoma a legislação federal e estadual sobre o ensino da língua estrangeira e  alguns estudiosos que pensaram sobre a linguagem como Saussure (2006), Chomsky (1975), Vygotsky (1989) e Bakhtin (1988). A partir desta realidade pretende-se reforçar a importância do estudo desta disciplina para formar um cidadão crítico, consciente e respeitador à cultura alheia, perceber que mais do que a gramática de uma língua é  importante entender  as visões de mundo que a determinam e repensar a língua como um importante aspecto da cultura de um povo e algo fundamental para a sua identidade.

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Biografia do Autor

Andréia da Cunha Malheiros Santana, Rede pública de ensino no Estado de São Paulo

Doutorado na área de Educação da UNESP/ FCL/CAr. Professora efetiva da rede pública de ensino no Estado de São Paulo.

Edson do Carmo Inforsato, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Professor Doutor do Departamento de Didática da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP/ FCL/CAr

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Publicado

01-11-2012

Como Citar

SANTANA, A. da C. M.; INFORSATO, E. do C. A língua estrangeira de hoje, de ontem e de amanhã ensinada na educação básica. Entretextos, Londrina, v. 12, n. 1, p. 114–131, 2012. DOI: 10.5433/1519-5392.2012v12n1p114. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/9642. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos