Análise de conteúdo em termos de Bardin aplicada à comunicação corporativa sob o signo de uma abordagem teórico-empírica.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2016v16n1p115

Palavras-chave:

Análise de conteúdo, Comunicação corporativa, Pesquisa empírica.

Resumo

Objetivo deste artigo é apresentar a análise de conteúdo sob a metodologia desenvolvida por Bardin (2010) em duas partes, uma teórica e a outra empírica. Sendo que a primeira parte se estuda o método de pesquisa por viés teórico e a segunda parte estuda o uso do método de forma empírica na análise da comunicação corporativa de uma instituição financeira empregando todas as fases do método. O referencial teórico fundamental em termos base de conhecimento teórico para a metodologia foi a obra de Bardin (2010), em termos do desenvolvimento da parte empírica se utilizou Bedani (2008), com a tese de doutoramento que instruiu a análise do corpus quanto ao perfil corporativo, também o livro de Pagès (2008) quanto ao poder de influência das organizações e a análise da pesquisa no uso da pesquisa propriamente dita. A aplicação da metodologia análise de conteúdo resultou na identificação de cinco categorias extraídas do conjunto de dezenove mensagens emitidas entre 2011 e 2013 que formaram o corpus da comunicação corporativa estudada. Duas conclusões fundamentais são apresentadas, a primeira é que este método de pesquisa tem alta complexidade para ser implementado. A segunda conclusão fundamental diz respeito a grande confiabilidade dos seus resultados se o método for bem aplicado.

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Biografia do Autor

Marconi de Albuquerque Urquiza, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.

Mestrado Profissional pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.

Denilson Bezerra Marques, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE,

Professor do curso de Mestrado em Gestão Pública - UFPE.

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Publicado

30-11-2016

Como Citar

URQUIZA, M. de A.; MARQUES, D. B. Análise de conteúdo em termos de Bardin aplicada à comunicação corporativa sob o signo de uma abordagem teórico-empírica. Entretextos, Londrina, v. 16, n. 1, p. 115–144, 2016. DOI: 10.5433/1519-5392.2016v16n1p115. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/20988. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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Artigos